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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/05/2014 | Economia
ABCD fatura 13,7% do setor químico brasileiro
ABCD fatura 13,7% do setor químico brasileiro Marinho ( microfone) tem ao seu lado direito Siraque e Cerqueira. Foto de Dino Santos
Marinho ( microfone) tem ao seu lado direito Siraque e Cerqueira. Foto de Dino Santos
Região faz diagnóstico para estimular desenvolvimento do segmento

A indústria química no ABCD é responsável por 13,7% do que o setor fatura no Brasil, o equivalente a R$ 49,5 bilhões ao ano. Apesar do tamanho, ela vem perdendo competitividade nos últimos dez anos. O diagnóstico do setor, divulgado nesta terça-feira (06/06) pela Braskem, em Santo André, deverá auxiliar na criação de ações estratégicas para alavancar os negócios da área.

país na lista da indústria química no mundo. Apesar de ter encerrado 2013 com saldo negativo de R$ 33 bilhões entre importações e exportações, ainda é muito representativa para as economias local, estadual e nacional. , afirmou o deputado Vanderlei Siraque, vpresidente da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil.

O ABCD conta com 1.130 empresas em diversos ramos de atuação, desde a matéria-prima até o produto final. As micro e pequenas empresas representam 91,8% do total. Cerca de 63% das indústrias é de transformação de plásticos e borrachas, 21% de produtos químicos de uso industrial e 16% de uso final.

O segmento gera 50.139 empregos, no qual a remuneração média é de R$ 3.038,00 - 2,3 vezes maior do que a média da indústria de transformação no País.

“Com este diagnóstico é possível unir esforços dos empresários e do poder público para criar alternativas para melhorar o cenário. Temos alguns polos que podem ser estimulados”, afirmou o representante da agência de Desenvolvimento do ABC, Giovanni Rocco.

São Bernardo é o município que mais concentra as industrias do ramo, 33%. Seguido de Santo André (23%), Mauá (21%) e Diadema (20%). Porém, entre 2000 e 2011 o único município que perdeu representatividade foi Sabto André, que caiu de 30% para 23%.

O presidente do Consórcio Intermunicipal ABC e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, afirmou que muitos espaços industrias estão se transformando em unidades habitacionais e que é preciso combater a especulação imobiliária. “ A lei de zoneamento precisa ser revista em algumas cidades. No meu governo em São Bernardo não permito que área industrial seja vendida para fins habitacionais”.

A guerra fiscal também foi citada por Marinho para justificar a saída de muitas empresas da Região. “É preciso debater sobre esses dados com o governo estadual, para que pense em incentivos fiscais, além das indústrias e o poder público local, criando mecanismos de correção de rumo e aumentando nosso potencial de atração de investimentos”. Guerra fiscal é a prática de estados oferecerem menos impostos para conquistar que empresas se instalem em seu território.

O representante da Braskem, Marcelo Cerqueira, defendeu que a Região possui boa localização e mão de obra qualificada e que há muitas oportunidades em vista como o setor aeroespacial, petróleo e gás. “Com este estudo percebemos o potencial que a Região tem para voltar a crescer.”

O estudo foi realizado pela empresa de consultoria Maxiquim, patrocinado pela Braskem e contou com informações fornecidas pelas Prefeituras e Agência de Desenvolvimento Econômico.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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