DATA DA PUBLICAÇÃO 22/05/2015 | Economia
ABCD espera movimentar R$ 78 milhões no Dia dos Namorados
Valor dos presentes ficará mais baixo neste ano devido à queda na economia; maioria dos namorados prefere os shoppings. Foto: Amanda Perobelli
Pesquisa da Metodista prevê de retração de 3,5% no comércio devido ao menor ritmo de consumo, roupa é o presente mais lembrado
Os gastos com presente para o Dia dos Namorados no ABCD deverá movimentar R$ 78,9 milhões, retração de 3,5% em relação ao ano passado já considerando a inflação de 8,13% do período. A baixa no consumo está relacionada à desaceleração da economia, ao risco de desemprego em diversos setores e à restrição ao crédito. É o que revela a PIC (Pesquisa de Intenção de Consumo) elaborada pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista, de São Bernardo.
O coordenador do estudo, Sandro Maskio, apontou durante a divulgação dos dados nesta quinta-feira (21/05), que os namorados estão dispostos a desembolsar R$ 198 por presente, valor 10,6% menor em relação ao ano passado, mas que outros mimos irão aumentar um pouco o gasto total, programado para ser de R$ 229. “As pessoas não deixam de gastar pelo fator afetivo da data, mas desde o ano passado se mostram mais cautelosas com as despesas. O presente principal é dado, na maioria das vezes, durante um jantar ou acompanhado de flores, o que aumenta o valor médio de consumo”, afirmou o economista.
É o caso da estudante Gabriela Bertoni, 19 anos, que pretende gastar R$ 50 no máximo com o presente para o namorado. “Tenho outras despesas e preferimos economizar no presente e incrementar com um jantar em um restaurante japonês”, afirmou. No caso da analista Marina Madureira, 20 anos, a intenção é gastar cerca de R$ 100 com o presente do Dia dos Namorados. “Meu namorado faz aniversário perto da data comemorativa. Prefiro dar uma lembrancinha e algo melhor de aniversário”, disse.
Para conseguir conciliar as despesas, as formas de pagamento escolhidas pelos consumidores deve ser a vista, no dinheiro, e o cartão de crédito. De acordo com Maskio, a disciplina é fundamental para que os gastos parcelados não se tornem dívidas maiores futuras. “A tendência é que os consumidores voltem a parcelar mais para poder ter maior poder de consumo e conseguir caber no orçamento, mas quando há falta de planejamento os juros dos bancos pioram ainda mais a situação”, disse.
Entre os presentes preferidos por mil entrevistados espalhados pelas sete cidades da Região, os itens de vestuário lideram (34,4% das preferências), perfume e cosmético (19,4%), flores (6%), jantar e passeios (5,7%). Outros 12,2% dos consumidores abordados pela pesquisa ainda não definiram o objeto de compra.
Os gastos com presente para o Dia dos Namorados no ABCD deverá movimentar R$ 78,9 milhões, retração de 3,5% em relação ao ano passado já considerando a inflação de 8,13% do período. A baixa no consumo está relacionada à desaceleração da economia, ao risco de desemprego em diversos setores e à restrição ao crédito. É o que revela a PIC (Pesquisa de Intenção de Consumo) elaborada pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista, de São Bernardo.
O coordenador do estudo, Sandro Maskio, apontou durante a divulgação dos dados nesta quinta-feira (21/05), que os namorados estão dispostos a desembolsar R$ 198 por presente, valor 10,6% menor em relação ao ano passado, mas que outros mimos irão aumentar um pouco o gasto total, programado para ser de R$ 229. “As pessoas não deixam de gastar pelo fator afetivo da data, mas desde o ano passado se mostram mais cautelosas com as despesas. O presente principal é dado, na maioria das vezes, durante um jantar ou acompanhado de flores, o que aumenta o valor médio de consumo”, afirmou o economista.
É o caso da estudante Gabriela Bertoni, 19 anos, que pretende gastar R$ 50 no máximo com o presente para o namorado. “Tenho outras despesas e preferimos economizar no presente e incrementar com um jantar em um restaurante japonês”, afirmou. No caso da analista Marina Madureira, 20 anos, a intenção é gastar cerca de R$ 100 com o presente do Dia dos Namorados. “Meu namorado faz aniversário perto da data comemorativa. Prefiro dar uma lembrancinha e algo melhor de aniversário”, disse.
Para conseguir conciliar as despesas, as formas de pagamento escolhidas pelos consumidores deve ser a vista, no dinheiro, e o cartão de crédito. De acordo com Maskio, a disciplina é fundamental para que os gastos parcelados não se tornem dívidas maiores futuras. “A tendência é que os consumidores voltem a parcelar mais para poder ter maior poder de consumo e conseguir caber no orçamento, mas quando há falta de planejamento os juros dos bancos pioram ainda mais a situação”, disse.
Entre os presentes preferidos por mil entrevistados espalhados pelas sete cidades da Região, os itens de vestuário lideram (34,4% das preferências), perfume e cosmético (19,4%), flores (6%), jantar e passeios (5,7%). Outros 12,2% dos consumidores abordados pela pesquisa ainda não definiram o objeto de compra.
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