DATA DA PUBLICAÇÃO 19/06/2013 | Economia
ABCD discute desenvolvimento econômico no País
Economista durante evento na UFABC reforça a influência de diversos fatores na sociedade na economia. Foto: Andris Bovo.
Palestra na UFABC abordou os desafios da economia diante do novo modelo de sociedade
A mudança no comportamento da sociedade é considerada um dos maiores desafios para o desenvolvimento econômico dos países para os próximos anos. O economista Márcio Pochmann e o ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, participaram de um evento na UFABC (Universidade Federal do ABC), e apontaram diversos fatores que influenciam diretamente no consumo e na geração de riqueza de um País. O encontro ocorreu na tarde desta terça-feira (18/06), na unidade de São Bernardo.
“A sociedade não é mais a mesma de cem anos atrás, o potencial de consumo e desejo dessa população é muito maior. Por isso, é necessário avaliar que tipo de sociedade vivemos e o que precisamos criar para manter o País em crescimento econômico”, explicou Pochmann.
De acordo com o economista são muitos os fatores que influenciam o consumo, inclusive o aumento da perspectiva de vida para cerca de 100 anos e a melhora na distribuição de renda da população que potencializou o poder de compra. “O País não tem estrutura e atendimento necessário para atender o idoso. Temos diversos problemas de mobilidade, atendimento na saúde e o perfil de compra desse consumidor é diferente do idoso que antes tinha uma expectativa de vida de 40 ou 60 anos. A melhoria da renda da população também é um fator relevante, já que aquele indivíduo que antes era miserável, hoje tem poder de compra e compromete 90% do seu salário em contas”, explicou o economista.
Um fator que é considerado essencial para o desenvolvimento econômico do país reforçado pelos palestrantes foi a dedicação da população ao estudo. “A realidade há anos era de apenas juízes, médicos e outras categorias concluírem um doutorado. Ter o ensino superior completo era para poucos. Hoje, a população precisa no mínimo ter o ensino superior para conquistar uma vaga no mercado de trabalho melhor. Precisamos fazer com que as pessoas percebam que é necessário continuar estudando para termos profissionais com maior capacidade para atuar em oficios que agreguem na profissão, na indústria, na economia e não mais apernas serviços braçais”, disse Pochmann.
“Hoje, temos pouquíssimas pesquisas feitas pelas universidades, e ainda contam com recursos de instituições financeiras de fomento à pesquisa. Não podemos distribuir diplomas, temos que pensar em formar pensadores, especialistas para avançar no desenvolvimento econômico. O Brasil parou nas pesquisas em setores estratégicos como nucelar. Precisamos criar estímulo à pesquisa e inovação. Os países desenvolvidos e principalmente os Estados Unidos têm o poder do conhecimento a seu favor e com isso lançamentos de produtos de ponta e de alto valor agregado e tecnologia. ” explicou ex-ministro Amaral.
O evento reuniu estudantes da universidade, professores e convidados externos.
A mudança no comportamento da sociedade é considerada um dos maiores desafios para o desenvolvimento econômico dos países para os próximos anos. O economista Márcio Pochmann e o ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, participaram de um evento na UFABC (Universidade Federal do ABC), e apontaram diversos fatores que influenciam diretamente no consumo e na geração de riqueza de um País. O encontro ocorreu na tarde desta terça-feira (18/06), na unidade de São Bernardo.
“A sociedade não é mais a mesma de cem anos atrás, o potencial de consumo e desejo dessa população é muito maior. Por isso, é necessário avaliar que tipo de sociedade vivemos e o que precisamos criar para manter o País em crescimento econômico”, explicou Pochmann.
De acordo com o economista são muitos os fatores que influenciam o consumo, inclusive o aumento da perspectiva de vida para cerca de 100 anos e a melhora na distribuição de renda da população que potencializou o poder de compra. “O País não tem estrutura e atendimento necessário para atender o idoso. Temos diversos problemas de mobilidade, atendimento na saúde e o perfil de compra desse consumidor é diferente do idoso que antes tinha uma expectativa de vida de 40 ou 60 anos. A melhoria da renda da população também é um fator relevante, já que aquele indivíduo que antes era miserável, hoje tem poder de compra e compromete 90% do seu salário em contas”, explicou o economista.
Um fator que é considerado essencial para o desenvolvimento econômico do país reforçado pelos palestrantes foi a dedicação da população ao estudo. “A realidade há anos era de apenas juízes, médicos e outras categorias concluírem um doutorado. Ter o ensino superior completo era para poucos. Hoje, a população precisa no mínimo ter o ensino superior para conquistar uma vaga no mercado de trabalho melhor. Precisamos fazer com que as pessoas percebam que é necessário continuar estudando para termos profissionais com maior capacidade para atuar em oficios que agreguem na profissão, na indústria, na economia e não mais apernas serviços braçais”, disse Pochmann.
“Hoje, temos pouquíssimas pesquisas feitas pelas universidades, e ainda contam com recursos de instituições financeiras de fomento à pesquisa. Não podemos distribuir diplomas, temos que pensar em formar pensadores, especialistas para avançar no desenvolvimento econômico. O Brasil parou nas pesquisas em setores estratégicos como nucelar. Precisamos criar estímulo à pesquisa e inovação. Os países desenvolvidos e principalmente os Estados Unidos têm o poder do conhecimento a seu favor e com isso lançamentos de produtos de ponta e de alto valor agregado e tecnologia. ” explicou ex-ministro Amaral.
O evento reuniu estudantes da universidade, professores e convidados externos.
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