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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2009 | Setecidades
ABC registra queda no número de acidentes
Durante o primeiro semestre deste ano, o ABC registrou queda de 11% no número de acidentes de trânsito, se comparado com o mesmo período de 2008. Segundo os dados do 8º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Santo André, que coordena a categoria na região, a diminuição refletiu em todos os tipos de acidentes de trânsito atendidos por esses profissionais. Os incidentes com vítimas, tanto de automóveis como de motocicletas, tiveram queda de 9%, os atropelamentos diminuíram 17% e as quedas de moto recuaram 10%.

Apesar do recuo dos índices, os motociclistas conti­nuam representando a mesma porcentagem do ano anterior no número total de acidentes. De acordo com os registros, dos mais de 3,6 mil acidentes detectados neste primeiro semestre, 13% estavam relacionados com motocicletas. Em 2008, as motos representaram a mesma proporção nos mais de 4,1 mil incidentes.

Wellington Nunes de Pinho, 29 anos, sabe bem o que esses dados significam. Em agosto do ano passado, o jovem sofreu um grave acidente de trânsito em Diadema. Ele e a esposa estavam, de moto, a caminho de uma festa familiar quando se depararam com um caminhão na contramão. Não houve tempo de reagir. O veí­culo acertou a motocicleta de frente, deixando Pinho gravemente ferido. “Não me lembro de nada. Tudo o que sei foi o que minha esposa e um amigo me contaram. Ela me disse que estávamos devagar e veio uma carreta, com o motorista embriagado, na contramão, e pegou a gente de frente”, relatou.

A vítima quebrou 34% do corpo. Tinha fraturas nas pernas, braços, punho esquerdo, clavículas e escápula direita. Para consertá-las, precisou rea­­lizar dez cirurgias. Por causa das fraturas, ficou internado mais de um mês no Hospital Serraria. Já sua esposa, que estava na garupa, levou sete pontos na sobrancelha. “Quando fui para casa tive de ficar deitado, não consegui me sentar por três meses”, contou o morador de Diadema.

Passados os cinco primeiros meses do acidente, Pinho iniciou a fisioterapia, ficou um tempo de cadeiras de rodas e hoje, quase um ano depois, está andando com apoio de muletas. Em dezembro, passará por mais um procedimento cirúrgico para tentar reconstruir um dos joelhos. “No início pensei que não ia sobreviver. Depois achei que não seria a mesma pessoa, pois os médicos achavam que não voltaria a andar ou que não reconheceria mais ninguém.

Com isso, entrei em depressão e passei por quatro meses de tratamento. Graças a Deus, tive o apoio da minha família, da minha esposa e dos meus amigos. Eles foram muito importantes na minha recuperação”, afirmou.

Por Claudia Mayara - Diário Regional
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