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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/04/2010 | Setecidades
ABC pressiona Estado e São Paulo por custos de piscinões
Os prefeitos das sete cidades do Grande ABC vão pressionar o governo do Estado e a prefeitura de São Paulo para a assinatura do termo da nova divisão de custeamento da manutenção e do monitoramento dos 19 piscinões localizados na região. O acordo foi articulado em novembro do ano passado por meio do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, mas até agora o contrato não foi fechado.

Esse tema foi tratado na última reunião da entidade, e também deve nortear o encontro extraordinário do Consórcio, no dia 15 de abril, às 10h, com o superintendente do DAEE (Departamento de Água e Esgoto do Estado), Ubirajara Felix.

Segundo o Consórcio, a redefinição dos custos dos piscinões locais foi discutida no dia 26 de novembro com a secretária estadual de Saneamento e Energia, Dilma Pena, e com o secretário de Articulação Metropolitana da prefeitura paulistana, Jorge Tadeu Mudalen. A intenção do órgão é sacramentar a assinatura do convênio na reunião extraordinária com o superintendente do DAEE.

De acordo com estudos feitos pelas cidades, os 19 reservatórios alocados na região beneficiam indiretamente alguns bairros de São Paulo. Apesar disso, apenas os municípios do ABC e o Estado têm arcado com as despesas de manutenção e monitoramento dos piscinões. Pelo que foi acordado na reunião de novembro de 2009, o governo estadual ficaria responsável por 50% dos custos dos piscinões, a prefeitura de São Paulo despenderia 25% e as cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá pagariam os outros 25%.

O vice-presidente do Consórcio e prefeito de Diadema, Mário Reali, afirmou não ver razões para a demora da assinatura, uma vez que os valores já foram ajustados anteriormente. “Em novembro já tínhamos discutido as responsabilidades em conjunto com a prefeitura de São Paulo e o governo estadual, restando apenas a assinatura do termo de acordo”, reclamou.

Para Reali, a próxima reunião da entidade deve dar continuidade ao plano de macrodrenagem e abordar também a questão operacional e as dificuldades de os municípios conseguirem novas áreas para construção de mais piscinões na região para solucionar o problema das enchentes que atingem a região. Alguns estudos apontam a necessidade de construção de mais 11 piscinões no ABC.

“Para construir novos piscinões é preciso disponibilizar áreas, o que é algo muito difícil hoje em dia. Quase não há mais áreas disponíveis próximo dos rios e córregos”, disse o gestor de Diadema. Uma alternativa estudada é a substituição dos reservatórios a céu aberto por subterrâneos, assim como o que existe na Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, em São Paulo. “Esta é uma boa opção, já que dará uma utilidade para a área durante o ano todo, já que a parte de cima poderá ser usada, ao contrário do que ocorre hoje com os reservatórios”, finalizou Reali.

Por Raphael Rocha - Estação Notícia
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