DATA DA PUBLICAÇÃO 11/03/2010 | Educação
ABC pode ter 60% dos professores em greve
A Representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) no ABC estimam que a paralisação da categoria na região segue o mesmo ritmo do Estado, onde 60% dos professores da rede estão em greve desde segunda-feira. No entanto, a Secretaria Estadual da Educação garante que as aulas seguem normalmente e que menos de 1% dos docentes aderiram ao movimento.
Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 34,4%, se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas, pedem o fim do Programa de Valorização pelo Mérito, e também são contrários às provas de classificação para os temporários.
Segundo o sindicato, por causa da avaliação de mérito muitos professores ficaram desempregados ou subdesempregados, sobrevivendo com salários de apenas 12 aulas, o que dá média de R$ 500. Ivanci Vieira dos Santos, coordenador da Apeoesp de Diadema, garante que dos 2,5 mil educadores dea cidade, pelo menos 400 estão nessa situação. “Por que fazemos o mesmo trabalho e temos que ganhar diferente?”, questionou.
Em contrapartida a secretaria acredita que deve ser a primeira vez na história que uma entidade se coloca oficialmente contra um plano de carreira que permite aumento salarial de 25% para parte da categoria, a cada ano, de acordo com o próprio mérito. A pasta garantiu que ao longo da carreira os professores podem quadruplicar o salário inicial de R$ 1,8 mil para R$ 6,2 mil. “Tentativa de greve é movimento político, inimigo da educação de São Paulo e contrário até mesmo aos interesses dos próprios professores”, diz em nota.
O sindicato vai realizar comando de greve nas escolas e conversar com pais, alunos e professores para aumentar a adesão ao movimento. Para amanhã estão programadas assembleias regionais e, na sexta-feira, está marcada manifestação na avenida Paulista, onde se espera a presença de quase 100% da categoria.
Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 34,4%, se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas, pedem o fim do Programa de Valorização pelo Mérito, e também são contrários às provas de classificação para os temporários.
Segundo o sindicato, por causa da avaliação de mérito muitos professores ficaram desempregados ou subdesempregados, sobrevivendo com salários de apenas 12 aulas, o que dá média de R$ 500. Ivanci Vieira dos Santos, coordenador da Apeoesp de Diadema, garante que dos 2,5 mil educadores dea cidade, pelo menos 400 estão nessa situação. “Por que fazemos o mesmo trabalho e temos que ganhar diferente?”, questionou.
Em contrapartida a secretaria acredita que deve ser a primeira vez na história que uma entidade se coloca oficialmente contra um plano de carreira que permite aumento salarial de 25% para parte da categoria, a cada ano, de acordo com o próprio mérito. A pasta garantiu que ao longo da carreira os professores podem quadruplicar o salário inicial de R$ 1,8 mil para R$ 6,2 mil. “Tentativa de greve é movimento político, inimigo da educação de São Paulo e contrário até mesmo aos interesses dos próprios professores”, diz em nota.
O sindicato vai realizar comando de greve nas escolas e conversar com pais, alunos e professores para aumentar a adesão ao movimento. Para amanhã estão programadas assembleias regionais e, na sexta-feira, está marcada manifestação na avenida Paulista, onde se espera a presença de quase 100% da categoria.
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