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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/08/2010 | Cidade
ABC não terá racionamento de água
Mesmo com o tempo seco e quente, a falta de chuva dos últimos dias e as constantes imagens de desperdício que se repetem pelas cidades quando há aumento de temperatura, não haverá falta de água na região. A informação é da Companhia de Abastecimento de São Paulo (Sabesp), que descartou racionamento de água no ABC, ressaltando que o sistema Rio Grande, que abastece os municípios, está operando com 91,1% de sua capacidade.

Em nota, a estatal informou que as represas dos cinco sistemas de fornecimento estão com volume de armazenamento satisfatório, e que o alto índice de chuvas de dezembro e janeiro últimos permitiu que os reservatórios fossem operados com segurança.

Santo André é o único município da região a ter produção de água. O Serviço Municipal de Saneamento Ambiental (Semasa) informou que nível dos reservatórios é suficiente para atender à demanda, descartando alteração no cronograma de fornecimento. Porém, solicitou a população que faça uso racional para que não haja racionamento. A estimativa é que os 700 mil habitantes da cidade consumam, em média, 160 milhões de litros de água.

Por outro lado, especialistas garantem que a preocupação com uso da água deveria ser constante, dado que cada brasileiro gasta 300 litros do líquido por dia, sendo que a metade seria suficiente para suprir todas as necessidades.

Para o presidente do Movimento em Defesa da Vida, Virgilio Alcides de Faria, o racionamento deveria ser algo contínuo, pois as represas não dão conta de atender a demanda de toda a Região Metropolitana de São Paulo. “São cerca de 20 milhões de pessoas que precisam de 70 mil litros de água por segundo”, ilustrou ao comentar ainda que o desperdício representa até 70% do que é consumido.

“Hoje as represas são abastecidas por esgotos que são tratados e devolvidos as torneiras”, enfatizou. O ambientalista disse ainda que mais de 50% do que é consumido na região metropolitana vem da bacia hidrográfica do Vale de Piracicaba. “É só faltar chuva que os problemas começam a aparecer na Capital: poluição que não se dissipa e o risco da falta de água”, lembrou.

Faria alertou que para evitar problemas futuros, a população deve saber usar a água que está escassa de forma racional. “Venho de região onde se passam cinco anos sem chover, portanto sei o valor que tem um copo de água. Todos devem se conscientizar que esse líquido é precioso e finito e o uso racional é necessário”, afirmou.

Por Vladimir Ribeiro - Diário Regional
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