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Sem cuidados, fogos de artifício oferecem riscos
DATA DA PUBLICAÇÃO 28/12/2015 | Geral
Abalo em estruturas retarda reabertura da Estação da Luz
Abalo em estruturas retarda reabertura da Estação da Luz Foto: www.institutopinheiro.org.br
Foto: www.institutopinheiro.org.br
Instituto de Pesquisas Tecnológicas cobra fortalecimento de pontos estruturais abalados por incêndio

Após vistoria na tarde de domingo (27/12), técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) recomendaram a realização de novas obras na Estação da Luz. O terminal de trens, na região central da Capital, fica no mesmo prédio do Museu da Língua Portuguesa, que teve seu interior completamente destruído por um incêndio no dia 21. Técnicos do órgão estiveram no local para avaliar as condições da edificação, construída no século 19, depois dos reparos emergenciais. A recomendação adia a reabertura do museu.

Paredes

A vistoria estava inicialmente prevista para esta segunda-feira (28/12). Como a primeira etapa das obras foi concluída mais rápido do que o esperado, os técnicos anteciparam a visita. Entre as recomendações estava a retirada de escombros e o escoramento de paredes. “Nós verificamos que há mais pontos fragilizados e pedimos para reforçar mais alguns pontos”, disse um dos técnicos do IPT que participou da vistoria, José Theóphilo Leme de Moraes. De acordo com o técnico, com a limpeza de parte das áreas afetadas foi possível detectar novos riscos à estrutura.

O laudo do IPT serve de base para a Defesa Civil Municipal e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) decidirem pela reabertura da estação. O terminal é ponto final de duas linhas de trens metropolitanos. Em uma parte não atingida pelo incêndio funciona ainda a interligação com dois ramais de metrô, que continuam funcionando normalmente.

Um dos trabalhos que continuará sendo feito agora é o chamado atirantamento, quando paredes opostas são amarradas com cabos de aço para dar mais sustentação à estrutura. “Amarrar uma parede contra outra parede. Para se houver qualquer tendência (de queda) e um dos lados, uma ajuda outra”, explicou Moraes. O técnico estima que sejam necessários pelo menos dois dias para realização dos novos reparos.

Seguro acionado

Os custos da reforma emergencial estão sendo cobertos pela organização social responsável pelo Museu da Língua Portuguesa. No entanto, o seguro do prédio já foi acionado.

O incêndio no prédio do Museu da Língua Portuguesa, que não tinha liberação do Corpo de Bombeiros, soma-se a outros eventos decorrentes de degradação e falta de investimentos em manutenção por parte do governo do estado de São Paulo – como Memorial da América, Instituto Butantan, Estação Ciência, Museu do Ipiranga, todos espaços voltados para cultura, educação e pesquisa.

Por Rede Brasil Atual - ABCD Maior
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