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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/05/2014 | Turismo
A um mês do 1º jogo da Copa no Rio, áreas turísticas têm má conservação
Falta de iluminação, vazamentos de esgoto e lixo na rua são irregularidades.

Cristo Redentor, Enseada de Botafogo e Santa Teresa têm problemas.


A um mês da primeira partida da Copa do Mundo no Rio, a cidade não está totalmente preparada para receber os turistas. O G1 percorreu alguns dos principais pontos turísticos e constatou sinais de má conservação. O Rio e as outras 11 cidades-sede da Copa vão receber mais de 3 milhões de turistas brasileiros e estrangeiros em junho. A capital fluminense aguarda 600 mil pessoas que virão não apenas para assistir aos jogos do mundial de futebol mas também para conhecer ou visitar novamente a cidade. Ao todo, sete partidas da Copa serão realizadas no estádio do Maracanã, entre elas, a final.

Estrada das Paineiras sem iluminação
A importância turística da Estrada das Paineiras é inegável. A via dá acesso ao principal cartão-postal da cidade, o Cristo Redentor, e ao Mirante Dona Marta. No entanto, a falta de iluminação prejudica quem passa pela estrada.

A RioLuz, empresa de iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro, esclareceu que o local pertence à Área de Proteção Ambiental (APA) da Floresta da Tijuca. A empresa disse ao G1 que para sanar o problema realiza intervenções no local mediante autorização. Segundo a RioLuz, para a Jornada Mundial da Juventude, por exemplo, a empresa foi autorizada a reforçar a iluminação no local de embarque e desembarque de visitantes do Corcovado. Foram implantados 15 postes de 4,5 metros e os equipamentos permanecem em funcionamento no local, de acordo com a empresa. O G1 entrou em contato com a administração do Parque Nacional da Tijuca na manhã desta quinta-feira (15) mas não teve retorno.

Obras do bondinho em Santa Teresa
Descendo a estrada que leva ao Cristo, o turista poderia aproveitar a proximidade e visitar o charmoso bairro de Santa Teresa.

No entanto, subir e descer as famosas ladeiras do bairro — com vista para a Zona Sul e Zona Norte — está mais difícil. Isso porque o bondinho de Santa Teresa que transportava visitantes e cariocas não voltou a funcionar, dois anos e oito meses depois do acidente que deixou seis mortos e 48 feridos no local.

Segundo a Secretaria de Estado da Casa Civil, a previsão para a conclusão das obras é julho de 2014, quando o mundial de futebol já terá terminado.

Esgoto na Enseada de Botafogo
Para visitar a pé a Enseada de Botafogo – que tem uma das mais belas vistas para o Pão de Açúcar – o turista tem de passar por uma das duas passarelas subterrâneas que dá acesso ao ponto turístico. O trajeto seria agradável se não houvesse esgoto a céu aberto no local.

A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos informou que, em conjunto com a Cedae e a Rio-Águas, tenta descobrir as causas dos vazamentos. A previsão para conclusão dos trabalhos de investigação é de 15 dias.

Lixo e acampamento na Praia Vermelha
Na Praia Vermelha, na Urca, na Zona Sul, o turista pode encontrar lixo na areia e barracas de camping, o que é proibido por lei municipal.

Em nota, a Comlurb informou que a limpeza da Praia Vermelha é feita permanentemente, de segunda a segunda. Seis contêineres para lixo estão dispostos na praia. Também há um contêiner subterrâneo, onde o lixo é depositado pelos garis e recolhido regularmente, de acordo com a empresa.

Píer da Lagoa tem remendos e buraco
Outro cartão-postal da cidade, a Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul, também tem sinais de má conservação. Um dos píeres onde ficam os pedalinhos — que são uma grande atração para os turistas — tem diversos remendos e um pequeno buraco, o que pode causar acidentes.

Moradores de rua
A cidade também é afetada por um problema social: moradores de rua podem ser vistos em ruas e praças de diversas partes da cidade. E os pontos turísticos não ficam fora da lista. A reportagem do G1 encontrou um morador de rua dormindo no Mirante do Leblon, na Zona Sul, na noite de segunda-feira (12).

A Secretaria municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) disse que trabalha na política de proteção às pessoas em situação de vulnerabilidade social em diferentes regiões do Rio.

O órgão justificou que, no Leblon, a população de rua — formada em sua maioria por homens adultos, com dependência química e alguns com problemas mentais — alega ter referência domiciliar para não acompanhar as equipes até os abrigos da Prefeitura do Rio.

Por Isabela Marinho - G1, no Rio
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