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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/11/2010 | Esportes
A proposta do Mano é diferente da nossa, afirma Jorginho
O ex-auxiliar técnico da seleção brasileira Jorginho participou neste domingo, na praia de Copacabana (zona Sul), de um torneio de ex-jogadores vinculado à Soccerex, feira internacional de negócios de futebol que acontece até quarta-feira no Rio. Na final, o Brasil derrotou a Holanda, nos pênaltis, por 4 a 2, após empate em 2 a 2 no tempo normal.

Questionado se a vitória, mesmo num torneio de exibição, tinha algum sabor de vingança após a derrota nas quartas-de-final da Copa-2010 que eliminou o Brasil, Jorginho disse não ter nenhum trauma da Holanda.

"Eu nunca perdi para a Holanda como jogador. Inclusive, tenho grandes lembranças da nossa vitória na Copa de 1994, quando eu fiz o cruzamento para o gol de Romário [o Brasil venceu por 3x2, também nas quartas de final, e depois foi tetracampeão]", disse.

"Agora, é sempre bom ganhar, até em cuspe à distância."

Jorginho defendeu o trabalho que fez ao lado de Dunga, dizendo que ele não pode ser julgado por 45 minutos --uma referência ao segundo tempo da partida contra a Holanda, no qual o Brasil, que vencia por 1 a 0, tomou a virada para 2 a 1.

O ex-auxiliar técnico defendeu o trabalho à frente da seleção do sucessor de Dunga, Mano Menezes, que na semana passada sofreu a sua primeira derrota no cargo, por 1 a 0, para a Argentina.

"Ele está começando e está indo bem dentro da proposta que foi feita a ele, que é de renovar a seleção. É uma proposta diferente da nossa, que era vencer a Copa-2010."

Jorginho disse que o público brasileiro tem o defeito de não dar tempo de trabalho aos técnicos.

"É um grande problema nosso. A gente não espera. Deixa ele trabalhar. O objetivo é 2014. Temos que ter paciência. Ano que vem, por exemplo, vai ser difícil ganhar da Argentina lá [na Copa América que acontecerá no país vizinho]", afirmou.

Jorginho, que após a Copa, teve uma curta passagem como técnico do Goiás, seriamente ameaçado de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, disse que sonha voltar um dia à seleção, agora como treinador, embora considere cedo para falar no assunto.

"Seria muita pretensão eu pensar em voltar agora, o Mano está começando o trabalho, eu estou começando o meu. Mas quando eu era jogador, no início da carreira, já sonhava com a seleção, como técnico não pode ser diferente. É um objetivo meu. Mas eu não sei o que vai acontecer daqui a quatro anos."

Carlos Alberto

Técnico da seleção que venceu o torneio de ontem em Copacabana, o capitão do tricampeonato mundial, Carlos Alberto Torres, também elogiou o trabalho de Mano Menezes.

"A renovação de qualquer maneira tinha de ser feita. Foi a escolha certa. A única observação que eu faço é que não entendo como o Marcelo, lateral-esquerdo titular de um clube gigante como o Real Madrid, que está jogando muito, não é convocado", afirmou.

Torres, que é embaixador da Soccerex no Brasil, disse que a feira é uma oportunidade para o país corrigir o que está errado na preparação para a Copa-2014.

Ele disse que espera ver o capitão da seleção brasileira, "hoje não sabemos quem vai ser daqui a quatro anos", erguendo a taça no Maracanã como ele fez no México em 1970.

Por Rodrigo Rotzsch - Folha Online, Rio
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