DATA DA PUBLICAÇÃO 13/01/2011 | Geral
A maior tragédia no Rio em mais de quatro décadas mata 257 pessoas; número de vítimas deve aumentar
O número de mortes até a noite de quarta-feira (12) já chegava a 245. São 107 mortos em Nova Friburgo, 130 em Teresópolis e 20 em Petrópolis, segundo as autoridades. Foram encontrados 59 corpos no distrito de Conselheiro Paulino, de Nova Friburgo.
Um colégio precisou ser usado como necróterio. Os corpos estão sendo levados para o Instituto de Educação de Nova Friburgo, no centro da cidade, antes de serem transferidos para o IML.
Nova Friburgo é a personificação do caos, coberta de lama e muitas pessoas estão desabrigadas. As ruas estão cheias de pessoas andando sem direção à procura de ajuda e de umlugar para ficar.
Deslizamento - Até o fim da tarde, o Corpo de Bombeiros trabalhava no resgate de quatro pessoas que estão sob os escombros de casas que desabaram na madrugada. Duas das vítimas são bombeiros que foram atingidos por um segundo desabamento no mesmo local. Quatro bombeiros já haviam sido resgatados e encaminhados para atendimento médico. Três deles foram liberados. Um deles ainda permanece internado.
O deslizamento de terra atingiu quatro casas, um prédio de quatro andares, uma loja e um lava-jato. No local foi registrado o maior número de vítimas das chuvas na cidade. Entre os mortos, dois eram crianças. Segundo relatos, ainda há mais de dez desaparecidos no local.
Chuva - As chuvas de terça e manhã de quarta-feira, se aproximaram do esperado para todo o mês de janeiro. Em 12 dias, já choveu em Nova Friburgo 84% a mais do que o volume esperado para todo o mês. Das 9h de terça até às 9h de quarta-feira, foi registrado um índice pluviométrico de 182,8 mm. O volume esperado para janeiro inteiro era de 199 mm. As chuvas acumuladas na cidade desde o início do ano são de 366,8 mm. Cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado.
Em Teresópolis, o volume de chuva nas mesmas 24 horas chegou a 124,6 mm. Com isso, as chuvas acumuladas no mês chegaram a 219 mm. O esperado para o período era de algo entre 140 e 200 mm.
Em Petrópolis, o Vale do Cuiabá foi a região mais atingida, com as águas subindo mais de cinco metros. Casas foram destruídas pelo rio Santo Antônio. A previsão é que as chuvas fortes continuem nos próximos dias, na região serrana e em outras áreas do Estado do Rio.
Ajuda - Sérgio Cabral, governado do Estado do Rio de Janeiro, conversou no começo da tarde de hoje com a presidente Dilma Rousseff para tratar das medidas emergenciais em relação à tragédia. Cabral está em férias com a família, fora do país, e só chegará ao Rio amanhã.
O governo federal está liberando R$ 780 milhões para ajudar os Estados atingidos pelas fortes chuvas. O Ministério do Planejamento confirmou o pedido de crédito extraordinário no Orçamento deste ano.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, visitou na tarde de quarta-feira as áreas afetadas. “Um quadro desolador, provocado pela violência das águas e dos deslizamentos de morros e encostas, que resultou em mortes e danos graves à infraestrutura de estradas, ruas, prédios públicos e casas. Em determinadas localidades, temos a impressão de estarmos em uma praça de guerra”, relatou o ministro.
Luiz Fernando Pezão (PMDB), vice-governador do Rio, coordena em campo as operações dos bombeiros e Defesa Civil. Segundo ele, a situação é muito grave, e em alguns lugares o acesso só é possível pelo ar.
Um colégio precisou ser usado como necróterio. Os corpos estão sendo levados para o Instituto de Educação de Nova Friburgo, no centro da cidade, antes de serem transferidos para o IML.
Nova Friburgo é a personificação do caos, coberta de lama e muitas pessoas estão desabrigadas. As ruas estão cheias de pessoas andando sem direção à procura de ajuda e de umlugar para ficar.
Deslizamento - Até o fim da tarde, o Corpo de Bombeiros trabalhava no resgate de quatro pessoas que estão sob os escombros de casas que desabaram na madrugada. Duas das vítimas são bombeiros que foram atingidos por um segundo desabamento no mesmo local. Quatro bombeiros já haviam sido resgatados e encaminhados para atendimento médico. Três deles foram liberados. Um deles ainda permanece internado.
O deslizamento de terra atingiu quatro casas, um prédio de quatro andares, uma loja e um lava-jato. No local foi registrado o maior número de vítimas das chuvas na cidade. Entre os mortos, dois eram crianças. Segundo relatos, ainda há mais de dez desaparecidos no local.
Chuva - As chuvas de terça e manhã de quarta-feira, se aproximaram do esperado para todo o mês de janeiro. Em 12 dias, já choveu em Nova Friburgo 84% a mais do que o volume esperado para todo o mês. Das 9h de terça até às 9h de quarta-feira, foi registrado um índice pluviométrico de 182,8 mm. O volume esperado para janeiro inteiro era de 199 mm. As chuvas acumuladas na cidade desde o início do ano são de 366,8 mm. Cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado.
Em Teresópolis, o volume de chuva nas mesmas 24 horas chegou a 124,6 mm. Com isso, as chuvas acumuladas no mês chegaram a 219 mm. O esperado para o período era de algo entre 140 e 200 mm.
Em Petrópolis, o Vale do Cuiabá foi a região mais atingida, com as águas subindo mais de cinco metros. Casas foram destruídas pelo rio Santo Antônio. A previsão é que as chuvas fortes continuem nos próximos dias, na região serrana e em outras áreas do Estado do Rio.
Ajuda - Sérgio Cabral, governado do Estado do Rio de Janeiro, conversou no começo da tarde de hoje com a presidente Dilma Rousseff para tratar das medidas emergenciais em relação à tragédia. Cabral está em férias com a família, fora do país, e só chegará ao Rio amanhã.
O governo federal está liberando R$ 780 milhões para ajudar os Estados atingidos pelas fortes chuvas. O Ministério do Planejamento confirmou o pedido de crédito extraordinário no Orçamento deste ano.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, visitou na tarde de quarta-feira as áreas afetadas. “Um quadro desolador, provocado pela violência das águas e dos deslizamentos de morros e encostas, que resultou em mortes e danos graves à infraestrutura de estradas, ruas, prédios públicos e casas. Em determinadas localidades, temos a impressão de estarmos em uma praça de guerra”, relatou o ministro.
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