DATA DA PUBLICAÇÃO 26/04/2013 | Setecidades
À espera do início das obras, Região vive expectativa pelo metrô
O publicitário Vinicius Buonomo mora a um quilômetro da estação Afonsina e 800 metros da estação Mauá: “Vai melhorar”. Foto: Edmilson Magalhães
Moradores e comerciantes próximos a uma das estações em três cidades do ABCD fazem planos; obras podem começar neste ano
A sonhada extensão do metrô até o ABCD é assunto antigo para os moradores da Região, mas vai entrando definitivamente na rotina dos bairros próximos às futuras estações da Linha 18. A licitação deve sair até julho para que as obras, como o governo do Estado informou na última semana, comecem ainda em 2013.
A primeira etapa terá 12 estações que serão ligadas desde o Paço de São Bernardo até a Linha 2-Verde e pode ser entregue já em 2015. Os prazos oficiais só serão definidos com a publicação do edital. Depois, o ramal deve ir até o Bairro Alvarenga.
Uma das áreas que será bastante favorecida com a linha será a do Rudge Ramos, porta de entrada do metrô que chega de São Caetano rumo a São Bernardo. Quem mora por ali é o publicitário Vinicius Buonomo, que está a cerca de um quilômetro da futura estação Afonsina e a menos de 800 metros da estação Mauá. Agora, depois de anos considerando uma mudança para a Capital pela proximidade de algumas das principais oportunidades de trabalho, ele se mostra animado com a facilidade que terá para chegar a São Paulo – estará a cerca de meia hora da avenida Paulista.
“Vai melhorar muito a vida para quem é daqui. Solucionar o problema de muita gente para trabalhar, estudar. Vai mudar a vida aqui do bairro. Tomara que as obras comecem logo”, afirmou, ao acrescentar que o tema é corriqueiro nas ruas, onde é comum ouvir comerciantes comentando sobre ampliações e novos investimentos.
Segunda etapa - Até quem ainda terá de esperar a segunda etapa da Linha 18 já sente os efeitos de morar próximo a uma estação. No Bairro dos Casa, em São Bernardo, a aposentada Adelaide Hoffmann cogitou vender o imóvel onde vive e foi surpreendida pelo corretor. “Me disseram que é melhor esperar um pouco porque logo que definirem o metrô [a sequência do projeto prevê as estações Café Filho e Capitão Casa naquela região] a casa vai valorizar muito, vai ser bem melhor para vender daqui uns anos.”
Publicidade já utiliza futuras estações
Já há algum tempo, as construtoras usam a proximidade das futuras estações na publicidade dos lançamentos. “Depois que soltaram a notícia da linha, começamos a usar. Ajuda a vender, mas ainda não é um fator determinante. Creio que quando a obra começar vai ser ainda maior”, disse o diretor de vendas da MBigucci, Robson Toneto. Ele destaca que imóveis a até 500 metros de estações de metrô em São Paulo são até 30% mais caros.
No último final de semana, a construtora lançou um prédio comercial no Largo do Rudge Ramos, e já comercializou 95% das salas. “Ajuda na parte corporativa também, já que o metrô vai facilitar a chegada de funcionários e clientes”, completou Toneto.
Milton Bigucci, dono da construtora de mesmo nome e representante do Secovi (Sindicato de Habitação) no ABCD, acredita que as regiões próximas à Linha 18 já vêm em constante transformação e valorização nos últimos anos.
“O desenvolvimento das regiões vem junto do metrô. Mas locais como o Rudge Ramos já são bem abastecidos, e passaram por uma melhoria no comércio porque o metrô já é de conhecimento público há anos. E agora, além disso, vamos ainda ver gente de São Paulo se mudando para lá, o que cria a necessidade de que serviços e comércio se fortaleçam ainda mais.”
A sonhada extensão do metrô até o ABCD é assunto antigo para os moradores da Região, mas vai entrando definitivamente na rotina dos bairros próximos às futuras estações da Linha 18. A licitação deve sair até julho para que as obras, como o governo do Estado informou na última semana, comecem ainda em 2013.
A primeira etapa terá 12 estações que serão ligadas desde o Paço de São Bernardo até a Linha 2-Verde e pode ser entregue já em 2015. Os prazos oficiais só serão definidos com a publicação do edital. Depois, o ramal deve ir até o Bairro Alvarenga.
Uma das áreas que será bastante favorecida com a linha será a do Rudge Ramos, porta de entrada do metrô que chega de São Caetano rumo a São Bernardo. Quem mora por ali é o publicitário Vinicius Buonomo, que está a cerca de um quilômetro da futura estação Afonsina e a menos de 800 metros da estação Mauá. Agora, depois de anos considerando uma mudança para a Capital pela proximidade de algumas das principais oportunidades de trabalho, ele se mostra animado com a facilidade que terá para chegar a São Paulo – estará a cerca de meia hora da avenida Paulista.
“Vai melhorar muito a vida para quem é daqui. Solucionar o problema de muita gente para trabalhar, estudar. Vai mudar a vida aqui do bairro. Tomara que as obras comecem logo”, afirmou, ao acrescentar que o tema é corriqueiro nas ruas, onde é comum ouvir comerciantes comentando sobre ampliações e novos investimentos.
Segunda etapa - Até quem ainda terá de esperar a segunda etapa da Linha 18 já sente os efeitos de morar próximo a uma estação. No Bairro dos Casa, em São Bernardo, a aposentada Adelaide Hoffmann cogitou vender o imóvel onde vive e foi surpreendida pelo corretor. “Me disseram que é melhor esperar um pouco porque logo que definirem o metrô [a sequência do projeto prevê as estações Café Filho e Capitão Casa naquela região] a casa vai valorizar muito, vai ser bem melhor para vender daqui uns anos.”
Publicidade já utiliza futuras estações
Já há algum tempo, as construtoras usam a proximidade das futuras estações na publicidade dos lançamentos. “Depois que soltaram a notícia da linha, começamos a usar. Ajuda a vender, mas ainda não é um fator determinante. Creio que quando a obra começar vai ser ainda maior”, disse o diretor de vendas da MBigucci, Robson Toneto. Ele destaca que imóveis a até 500 metros de estações de metrô em São Paulo são até 30% mais caros.
No último final de semana, a construtora lançou um prédio comercial no Largo do Rudge Ramos, e já comercializou 95% das salas. “Ajuda na parte corporativa também, já que o metrô vai facilitar a chegada de funcionários e clientes”, completou Toneto.
Milton Bigucci, dono da construtora de mesmo nome e representante do Secovi (Sindicato de Habitação) no ABCD, acredita que as regiões próximas à Linha 18 já vêm em constante transformação e valorização nos últimos anos.
“O desenvolvimento das regiões vem junto do metrô. Mas locais como o Rudge Ramos já são bem abastecidos, e passaram por uma melhoria no comércio porque o metrô já é de conhecimento público há anos. E agora, além disso, vamos ainda ver gente de São Paulo se mudando para lá, o que cria a necessidade de que serviços e comércio se fortaleçam ainda mais.”
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