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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/12/2008 | Turismo
A bordo em alto-mar
Não por acaso, os cruzeiros marítimos se tornaram uma opção de férias para os brasileiros. Desde os idos de 1950, quando os navios tiveram de procurar outro nicho em função do início da queda no número de imigrantes transportados da Europa para as Américas, as empresas do setor demonstram disposição para inovar nas opções de lazer.

Embora o Brasil ainda esteja longe dos índices de passageiros-hóspedes registrados nos Estados Unidos e Europa - em que milhões de pessoas embarcam todos os anos para diversos destinos - há indicadores de que o brasileiro começa a mudar a mentalidade na maneira de ver as viagens de navio, antes restritas a poucos. Com preços mais acessíveis e serviços que não deixam a desejar em comparação com resorts pentaestrelados, os transatlânticos têm um diferencial: o fato de o passageiro dormir em uma cidade e acordar em outra.

Atualmente, os navios - ou grande parte deles - são hotéis cinco-estrelas flutuantes, com programações para todos os gostos e idades. Para quem pretende gastar menos, os minicruzeiros são opções interessantes. A comida é farta. São cinco refeições diárias, com horários flexíveis.

Com diversas opções de destinos e de permanência a bordo, os navios são fábricas de entretenimento. Tanto que muitos passageiros preferem fazer a viagem apenas para desfrutar do próprio navio e ignorar o roteiro escolhido.

De maneira geral, os transatlânticos ficam atracados quando chegam a um destino do início da manhã até o fim da tarde. Neste período, o passageiro tem a liberdade para deixar a embarcação e escolher o que fará durante o dia. O hóspede tem, inclusive, a prerrogativa de definir quanto tempo ficará em terra livre, pois lanchas fazem o trajeto de ida e volta ao navio várias vezes.

Vale lembrar, porém, que, assim como em qualquer viagem de turismo, os passeios especiais organizados pela tripulação não estão inclusos no pacote. O pagamento é feito à parte, e em dólar (moeda oficial dos navios).

As opções internas são muitas. Piscinas, academia, quadra poliesportiva, aulas de dança de salão ou mesmo participação nas brincadeiras promovidas pela equipe de animação, cuja intenção é a de integrar os passageiros. Em boa parte do dia há música ao vivo entre uma animação e outra. Ao entardecer não perca a saída do transatlântico de uma cidade para outra. É um dos momentos mais bonitos da viagem.

À noite o cruzeiro fica ainda mais animado. Há tanta oferta de lazer que o passageiro se sente muitas vezes perdido. Música ao vivo, bares, discoteca, espetáculos inspirados em musicais da Broadway e jantares.

As festas são temáticas. Duas delas são os pontos altos da viagem: a noite tropical, na área externa, que geralmente encerra a estadia; e a noite de gala, dedicada ao comandante do navio - a tradição é mantida para relembrar o glamour de outras épocas. Não esqueça de levar uma roupa social, mesmo quando optar por minicruzeiros.

Para quem não gosta de agito, não há problema. Diferentemente das leis brasileiras, que não permitem os cassinos, no navio a jogatina é liberada - desde que a embarcação esteja em alto-mar, a 12 nós de distância da costa - aproximadamente 20 quilômetros.

É também à noite que um dos poucos incômodos da viagem pode aparecer: os temidos enjôos em função do balanço do mar. Nada que uma medicação não resolva. (O repórter viajou a convite da Costa Cruzeiros)

Um gigante de 105 mil toneladas
Maior navio em águas brasileiras, o Costa Magica, de propriedade da italiana Costa Cruzeiros, está na terceira temporada no País. O gigante possui 105 mil toneladas, 272 metros de extensão e 35,5 metros de largura.

Com tripulação de 1.027 pessoas e capacidade para 3.470 passageiros, o navio tem como principais atrações quatro piscinas, seis jacuzzis, toboágua, academia, quadra poliesportiva com arquibancada, pista para atletismo, spa, sauna, salão de beleza, Internet Café, quatro restaurantes, boate, capela e teatro com capacidade para 1.350 pessoas.

A diversidade de idiomas falados a bordo impressiona. Ao todo, 25 nacionalidades são representadas no Magica, a maioria de brasileiros, filipinos e indonésios.

Cerca de 25 mil pratos são preparados por dia - a equipe é formada por 185 pessoas, entre cozinheiros e ajudantes. Em um cruzeiro de uma semana, por exemplo, são consumidos 153.378 kg de alimentos.

O abastecimento é feito regularmente por meio de contêineres. Vinhos, queijos e presuntos vêm da Itália. Carnes, pescados, frangos, legumes e frutas são do Brasil - de Santos ou do Rio de Janeiro.

Na lavanderia, as 40 máquinas de lavar trabalham sem parar. Cada uma delas lava aproximadamente 160 quilos de roupas por dia.

Nova aposta - Ainda mais imponente do que o Costa Magica, o Costa Concordia é a próxima aposta da Costa Cruzeiros para a temporada brasileira de 2009-2010. Maior navio da companhia, iniciou as atividades em julho de 2006.

Por Leandro Laranjeira - Diário do Grande ABC / Enviado ao Costa Mágica
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