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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/10/2012 | Cidade
A arte nipobaiana de Marize Tamaoki
A arte nipobaiana de Marize Tamaoki
Moradora de Mauá apresenta quadros abstratos e figurativos da sua fase atual de criação

Uma explosão de cores quentes marcam o tom vivo das obras abstratas e figurativas da pintora Marize Tamaoki, que mistura traços da cultura nacional com a japonesa em suas telas. Com um conjunto de obras recentes, a artista expõe no Teatro Municipal de Mauá até a penúltima semana do mês de outubro.

Com o nome de Cores de Marize Tamaoki, a mostra reúne 20 obras feitas exclusivamente para o evento. São 15 peças abstratas, estilo de quadros que a autora mais explora, e as outras cinco se dividem em pinturas de máscaras venezianas e figuras típicas do Japão Feudal (um samurai e uma gueixa).

A história da pintora começa em Dracena, interior de São Paulo, trabalhando para um banco do governo. Em 1976, com ganas de estudar artes plásticas, Marize pediu transferência para um local mais próximo da Capital e foi realocada para para Mauá. Após o início da faculdade e um período de aprimoramento, o profissionalismo só chegou em 1989.

Hoje, já aposentada depois de três décadas de serviço à instituição financeira – Marize chegou a expôr em algumas agências de banco -, a moradora de Mauá pode se dedicar ao pincel e às técnicas com tinta acrílica e óleo sobre tela e aquarela sobre o papel.

“O trabalho com arte abstrata começou mais por razões comerciais, mas acabei me soltando com as possibilidades e construindo minha identidade ao redor da proposta”, disse Marize ao lembrar que por uma questão decorativa acaba recebendo diversos pedidos de quadros abstratos. Ao invés de transformar a demanda em prisão, encontrou a oportunidade de se expressar sem limites.

Outras predileções de composição estão basicamente centradas no retrato de naturezas mortas e de imagens de mulheres, entretanto, a abordagem não segue um padrão realista ou acadêmico tradicional. Marize identifica o estágio atual como busca de estilo próprio.

Amálgama

A origem nipônica da artista possui influência na temática, geralmente explorada com gueixas e motivos orientais e um fator determinante: a famosa disciplina. Tendo produzido mais de mil pinturas, a artista considera o período atual comparável ao do alcance de uma maturidade. “A fase é de refinamento e formas envolventes e é exatamente o que quis levar aos visitantes da exposição.”

Contudo, de um ponto de vista artístico e cultural, as raízes japonesas acabam sofrendo um processo de ruptura no trabalho. A leveza, suavidade e cores mais opacas junto com movimentos contidos se convertem em saturação de cores vivas típicas de obras nordestinas. A descendência baiana que Marize tem por parte da mãe com certeza marca presença no trabalho. “Uso sempre cores fortes porque é reflexo da minha personalidade”, afirmou ao explicitar o amálgama cultural.

Serviço

Teatro Municipal de Mauá - rua Gabriel Marques, 353, Vila Noêmia (Paço).
Das 8h até o fechamento do teatro, de acordo com o término das peças teatrais.
Até 24/10. Visitação gratuita.
Informações 4555-0086.

Por Caio Luiz - ABCD Maior
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