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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/03/2015 | Informática
80% dos brasileiros são contra espionagem dos EUA, diz pesquisa
Número coloca Brasil entre os países que mais rejeitam monitoramento.

15 mil pessoas de 13 países foram entrevistadas pela Anistia Internacional.


Uma pesquisa da Anistia Internacional publicada na quarta-feira (18) mostra que cidadãos brasileiros estão entre os que menos apoiam a vigilância das comunicações de internet e de telefonia móvel.

Das cerca de 1 mil pessoas ouvidas no Brasil, 80% se disseram contrárias à espionagem por parte dos Estados Unidos revelada por Edward Snowden, ex-agente da NSA. 65% também não aceitariam que o governo brasileiro fizesse esse monitoramento dentro do país e 56% não acham que o governo brasileiro deve interceptar comunicações de outros países.

Em todos os casos, os números colocam o Brasil entre os países mais contrários a esse tipo de ação. Só os alemães se opuseram mais ao monitoramento norte-americano (81%). No caso de monitoramento pelo próprio governo, os alemães e os espanhóis (69% e 67%) demonstraram rejeição maior que os brasileiros. Quanto à vigilânica sobre outros países, novamente os espanhóis (59%) e os suecos (57%) entenderam a comunicação.

A pesquisa ouviu cidadãos da Austrália, Brasil, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Holanda, Nova Zelândia, Filipinas, África do Sul, Espanha, Suécia e Estados Unidos. Ao todo, foram 15 mil entrevistados.

O país mais amigável com a espionagem norte-americana foi a França, mas a maioria dos entrevistados (56%) ainda rejeita a prática. A Anistia Internacional ressaltou que o estudo foi realizado após o ataque terrorista à publicação "Charlie Hebdo".

Brasileiros também foram os que mais colocaram a responsabilidade da segurança nas comunicações sobre as empresas privadas. 78% dos entrevistados disseram que os dados devem ser protegidos de uma maneira que impeça o acesso do governo.

O monitoramento das comunicações de pessoas estrangeiras que vivem no país foi mais aceito em todos os países. No Brasil, 41% dos entrevistados disseram que o governo deve monitorar estrangeiros que vivem em terras brasileiras. Nos Estados Unidos, metade dos entrevistados concordou. Nas Filipinas, o número chegou a 56%. O país menos favorável à medida foi a Suécia, onde apenas 29% dos entrevistados concordou.

A maioria dos brasileiros (55%) também defendeu que qualquer atividade do governo para interceptar ou monitorar comunicações só pode ser feita mediante alguma autorização, seja ela judicial ou parlamentar, mas 39% dos entrevistados concordaram que, em alguns casos, o monitoramento precisa ser feito em segredo, sem qualquer fiscalização.

Por Altieres Rohr - Especial para o G1
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