DATA DA PUBLICAÇÃO 22/03/2017 | Cidade
Homens transformam rua em lixão a céu aberto
Foto: André Henriques/DGABC
Colchões, placas, sacos plásticos, madeiras e garrafas compõem o cenário onde vivem usuários de drogas na Rua Nova Jersey, na Vila Bocaina, em Mauá. O mau cheiro por conta do lixo é o principal transtorno enfrentado por quem mora ou passa pelo local todos os dias.
Os dois homens em situação de rua alojados no bairro já ocuparam outros dois terrenos em Mauá, mas foram retirados de ambos por se tratar de área particular. Segundo moradores, antes eles apenas dormiam no espaço mas, agora, passam 24 horas por dia no local.
O entulho que se acumula há três meses é de propriedade dos dois, que estavam na calçada enquanto a equipe do Diário conversava com moradores. O local de tráfego constante preocupa a moradora Laila Wesley, 36, que teme pelos filhos Luis Henrique, 16, e Enrico, 5. “A gente não pode fazer nada em relação a isso. Temos medo, meu filho gosta de sair e tenho de ficar olhando. Nunca fizeram nada, mas a gente tem receio.”
Ela se incomoda com o lixo à sua porta, problema que ela considera inconveniente e motivo de constrangimento quando recebe visitas. “A gente não sabe quem é, apenas que são usuários de drogas. Eles dormem no meio do lixo e, às vezes, brigam”, conta.
“Tem mais ou menos um mês que veio um carro, deixou tudo limpinho, mas é questão de 15 dias para estar a mesma coisa. Além dos dois que estão aqui tem outros”, afirma a aposentada Roseli Alice de Lima Moura, 62.
A professora Juliana Lima, 36, vive em Mauá há dez anos e relata que os homens também ficam no portão da igreja localizada a poucos metros do espaço ocupado e já negaram abrigos oferecidos. “Está um pouco pior do que antes, isso atrapalha porque o pessoal fica com medo de passar aqui e acontecer alguma coisa.”
O Paço de Mauá não se posicionou acerca do assunto até o fechamento desta edição.
Os dois homens em situação de rua alojados no bairro já ocuparam outros dois terrenos em Mauá, mas foram retirados de ambos por se tratar de área particular. Segundo moradores, antes eles apenas dormiam no espaço mas, agora, passam 24 horas por dia no local.
O entulho que se acumula há três meses é de propriedade dos dois, que estavam na calçada enquanto a equipe do Diário conversava com moradores. O local de tráfego constante preocupa a moradora Laila Wesley, 36, que teme pelos filhos Luis Henrique, 16, e Enrico, 5. “A gente não pode fazer nada em relação a isso. Temos medo, meu filho gosta de sair e tenho de ficar olhando. Nunca fizeram nada, mas a gente tem receio.”
Ela se incomoda com o lixo à sua porta, problema que ela considera inconveniente e motivo de constrangimento quando recebe visitas. “A gente não sabe quem é, apenas que são usuários de drogas. Eles dormem no meio do lixo e, às vezes, brigam”, conta.
“Tem mais ou menos um mês que veio um carro, deixou tudo limpinho, mas é questão de 15 dias para estar a mesma coisa. Além dos dois que estão aqui tem outros”, afirma a aposentada Roseli Alice de Lima Moura, 62.
A professora Juliana Lima, 36, vive em Mauá há dez anos e relata que os homens também ficam no portão da igreja localizada a poucos metros do espaço ocupado e já negaram abrigos oferecidos. “Está um pouco pior do que antes, isso atrapalha porque o pessoal fica com medo de passar aqui e acontecer alguma coisa.”
O Paço de Mauá não se posicionou acerca do assunto até o fechamento desta edição.
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