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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/02/2017 | Economia
Sem Carnaval de rua, cai venda de fantasias
Sem Carnaval de rua, cai venda de fantasias Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
A menos de uma semana para o início das festas de Carnaval, as vendas de fantasias e acessórios, até o momento, estão deixando os lojistas do Grande ABC apreensivos quanto às expectativas de lucro para este ano quando comparadas ao mesmo período de 2016. O cancelamento dos desfiles de rua nas cidades da região, motivado pela crise econômica, foi uma das razões que inibiram os negócios.

É o que diz a proprietária da Kids Fantasias, Alice Stefani, de Santo André. Além de ter mudado de endereço – o que, segundo ela, prejudicou o negócio –, “o meu faturamento para essa época caiu aproximadamente 80%, porque antigamente nós confeccionávamos fantasias para alas de diversas escolas de samba, agora, isso acabou”, lamenta.

Pelo mesmo motivo, as lojas Armarinhos Fernando, com unidades em Santo André e São Bernardo, focaram apenas em confetes e serpentinas. De acordo com a gerência, a rede abriu mão da venda de fantasias no Carnaval deste ano por causa da ausência de desfiles de rua.

Diante da queda na arrecadação e também das contas deixadas por antecessores, os prefeitos Paulo Serra (Santo André-PSDB) e Orlando Morando (PSDB-São Bernardo) cancelaram a realização da Folia de Momo. Apenas o Executivo andreense economizará quase R$ 2 milhões.

Outros fatores também colaboram para a baixa nas vendas. Deulisse Fortes Mori, proprietária da loja Rainha da Pelúcia, em Santo André, prevê manter os negócios. “As vendas estão praticamente iguais. Porém, se antes os clientes compravam fantasias com preços em torno de R$ 100, hoje preferem optar por acessórios que custam de R$ 30 a R$ 40. Ou seja, o lucro até diminuiu um pouco”. Apesar do momento econômico recessivo que o País vive, ela acredita que o movimento da loja deverá crescer 50% nesta semana em razão da aproximação do feriado. “Sempre tem gente que compra de última hora.”

As demissões em massa registradas no Grande ABC atrapalham as vendas na Isabella Fantasias, de São Bernardo. O supervisor de vendas do estabelecimento, Rafael Amaral, acredita que o aumento do desemprego na indústria automobilística desencadeou em recuo no comércio em geral. “Aqui (na cidade) tem muita gente que trabalhava em fábricas como Mercedes-Benz e Ford, por exemplo, então é normal que o movimento caia em razão disso”, comenta.

Para Amaral, outro fator que atrapalha as vendas é a comemoração da data no fim do mês, quando a maioria das pessoas já gastou o pagamento recebido no dia 5. Sem contar que, no mês de fevereiro, as pessoas ainda estão pagando dívidas como material escolar, matrícula, IPVA, IPTU, entre outros.

Mas há espaço para otimistas. É o caso de Samanta Sá, proprietária da BestFantasy, em Santo André. A comerciante almeja aumento de público até sábado, quando a Folia será oficialmente aberta. “Até o momento nossas vendas subiram 10% em relação a 2016. Até o fim desta semana conseguiremos atingir 15% de alta.”

Por Gabriel Russini - Especial para o Diário
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