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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2016 | Setecidades
Casal acusado de dar golpe milionário é preso em São Caetano
Casal acusado de dar golpe milionário é preso em São Caetano Foto de divulgação
Foto de divulgação
Casal acusado de envolvimento em golpes milionários foi preso ontem em São Caetano por policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Alex Costa da Silva Moreno, 39 anos, e Priscilla de Oliveira Reis, 35, eram procurados pela Justiça Federal e também pela polícia internacional, Interpol, desde 2012. Para não levantar suspeita, eles levavam vida típica de pessoas pertencentes à classe média, com carro popular e filho estudando na rede municipal da cidade.

Conforme a Polícia Civil, os golpes foram aplicados entre 2012 e 2014, período em que os dois já eram procurados. A estimativa é de que o prejuízo tenha chegado a R$ 20 milhões. No entanto, a quantia não foi localizada com o casal.

A ação para a prisão foi feita pelo Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), que estava de campana em frente ao apartamento dos acusados, no bairro Santa Paula. Priscilla foi presa em frente à escola municipal em que o filho, de 5 anos, estudava quando o deixava para a aula, no bairro Fundação, pela manhã. Já o marido foi detido na residência do casal.

Conforme o delegado responsável pelo Garra, Mario Palumbo, os golpes eram realizados por meio do desvio de cartões de crédito e débito dos Correios nas áreas da Baixada Santista e em São Paulo. “Eles também aliciavam carteiros para fazer parte da quadrilha”, afirmou.

O casal vivia como uma família de classe média comum, sendo que nada denunciava aos vizinhos que ambos poderiam ser procurados por crime de estelionato. Em depoimento, eles disseram à polícia que não trabalhavam e viviam de favor de familiares. O apartamento onde moravam pertence à irmã de Priscila, segundo a acusada. “Tinham um carro mediano (Focus branco) e um apartamento de classe média, viviam com os documentos originais, mas não tinham nenhum comportamento fora do normal”, destacou o delegado.

A equipe do Diário esteve no edifício onde o casal residia, em São Caetano. No prédio de oito andares, longe um quarteirão do 2º DP (Santa Maria) da cidade, vizinhos disseram não se lembrar do casal. “Sinceramente, não me recordo de já ter visto os dois. Mas todos aqui são reservados”, informou um morador que preferiu não se identificar.

O casal foi encaminhado para a DIG (Divisão de Investigações Gerais), na Capital, onde a ocorrência foi registrada. As prisões preventivas já tinham sido decretadas pela Justiça.

Por Daniel Macário e Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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