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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2016 | Cidade
Protesto pede investigação do preço das almôndegas em Mauá
Protesto pede investigação do preço das almôndegas em Mauá Foto: Denis Maciel/DGABC
Foto: Denis Maciel/DGABC
A Companhia de Teatro do Lixo realizou ontem protesto no Centro de Mauá pedindo investigação no superfaturamento na compra de merenda escolar por parte da administração de Donisete Braga (PT). Em manifestação teatral em frente ao shopping da cidade, cinco atores do grupo entoavam palavras de ordem e distribuíam almôndegas, que custaram R$ 10 o quilo, segundo o diretor da companhia, Valter Carriel. A quantia é metade da paga pelo governo no quilo do alimento.

Iniciado por volta do meio-dia, o ato foi bem recebido pela população, que parava para questionar o que estava acontecendo ou para pegar almôndegas. Alguns apresentavam jornais e debatiam o caso. Segundo Carriel, a ideia é cobrar apurações. “Queremos saber porque as almôndegas compradas no açougue custam R$ 10 e a Prefeitura está pagando R$ 20, quando poderia estar investindo em Cultura. Defendemos a investigação dessa situação e não entendo o porquê os vereadores não se manifestaram ou tomaram alguma atitude ainda”, disse Carriel, que cogitou realizar outras manifestações. “Acho que vamos voltar para falar (do preço) do frango. A gente não ganhou cachê mesmo”, comentou, fazendo referência ao filé de coxa e sobrecoxa de frango – outras duas licitações que também sofreram diferenças de valores.

O protesto se deu depois que o Diário relevou que o governo Donisete pagou valores acima dos estabelecidos no mercado na compra de diversos produtos do cardápio da merenda escolar em contrato firmado com a BH Foods Comércio e Indústria. A Prefeitura adquiriu as almôndegas por R$ 20 o quilo por conta de acordo com a empresa no ano passado, ante R$ 10,30 pagos pela administração em 2014 em convênio com a Boscatti Indústria e Comércio Ltda. O Ministério Público decidiu investigar a denúncia depois que o caso veio à tona, apesar de a gestão petista negar irregularidades – o governo justificou o aumento de 100% alegando que são produtos distintos e aumento da inflação.

Uma das transeuntes que filmavam o protesto, a ajudante de cozinha Silvana do Nascimento, 35, parou porque o ato chamou sua atenção. “Eu já tinha visto (o caso da merenda) e parei para dar uma olhada na manifestação. Eu acho que é muito importante porque é a realidade, não tem o que esconder”. A pastora e faxineira Cleuza da Silva, 61, concordou. “Eu não conhecia (a denúncia). Pensei que era brincadeira (a distribuição de almôndegas), que eram de plástico, mas dou o maior apoio. Se soubesse do protesto, tinha vindo fantasiada”, brincou.

Por Vitória Rocha - Especial para o Diário
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