DATA DA PUBLICAÇÃO 29/11/2015 | Cidade
Mauá lança prevenção às chuvas
Foto: Nario Barbosa/DGABC
A menos de um mês para o início do verão (em 21 de dezembro), Mauá lançou na manhã de ontem o PPDC (Plano Preventivo de Defesa Civil) 2015/2016, sendo o primeiro município da região a apresentar as ações que serão executadas de 1º de dezembro a 15 de abril. No período, está previsto aumento de 40% das chuvas, comparado à última estação, segundo o coordenador da Defesa Civil mauaense, Sergio Moraes de Jesus. O planejamento inclui o envolvimento de dois representantes de cada secretaria municipal e detalha a responsabilidade das equipes, que se somará ao efetivo de 30 agentes do órgão.
A maior preocupação da cidade continua sendo o Jardim Zaíra, área do Chafic Macuco. Foi lá que, em 2011, quatro pessoas morreram após serem atingidas por deslizamentos de terra. No dia da tragédia, em menos de 40 minutos o volume de chuva chegou a 84 milímetros. Atualmente, Mauá emite o alerta quando o volume atinge 50 milímetros, índice inferior aos 100 [01.TXTNORMAL]milímetros preconizados.
Jesus ressalta que há poucas famílias vivendo em local de risco de nível quatro, o maior. “Retiramos praticamente todas das áreas de risco máximo. Quase 900 pessoas estão no bolsa aluguel. As poucas que ainda têm, a gente monitora”, disse o coordenador, que não soube informar o número exato. Envolvendo todos os níveis de risco, o município possui 145 moradias nessas condições. “O que preocupa é a reocupação dessas áreas. Se não fiscalizar, o ponto de risco dois ou três acaba se tornando de grau quatro. Por isso, nos empenhamos bastante no monitoramento.”
Desde setembro, o morro do Macuco conta com a ETR (Estação Total Robotizada), que monitora qualquer movimentação de terra que indique instabilidade. Mauá foi o primeiro município do País a receber o equipamento, fornecido pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. “Vamos entrar com todas as equipes de apoio da administração, temos a ETR, que é um trunfo nesse trabalho da operação verão, os cinco Nudecs (Núcleos de Defesa Civil) bem preparados, então, acreditamos que a estação passará com tranquilidade.”
CLIMA MONITORADO
Para reforçar a atuação da Defesa Civil de Mauá, o órgão aguarda a instalação de uma estação meteorológica, por meio de parceria com a UFABC (Universidade Federal do ABC), que atuaria 24 horas por dia com informações do clima de todo o Grande ABC. Segundo o vice-reitor, Dácio Matheus, o projeto se encontra na fase da busca pelo espaço adequado. “Na medida em que tivermos a estação em Mauá, interligada a outras já existentes, aumentará muito a capacidade de previsões dos fenômenos meteorológicos para toda a região. Estamos trabalhando para instalá-la no ano que vem.”
Demais cidades divulgam ações na terça
As defesas civis de outros municípios da região apresentarão na terça-feira seus planos de prevenção para o verão. Em Santo André, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) lançará, no auditório do Centro de Referência em Saneamento Ambiental, a Operação Chuvas de Verão 2016. Todas as 322 moradias localizadas em áreas de alto risco foram removidas pela Prefeitura e novas ocupações são monitoradas. Segundo a autarquia, neste ano as principais preocupações são as fortes ventanias e tempestades, principalmente por causa do El Niño.
São Bernardo dará início à Operação Guarda-Chuva, mas não detalhou os planos.
Em Ribeirão Pires, a Operação Verão Seguro 2015/2016 terá lançamento às 13h30 no auditório da Câmara. A partir deste ano, quando a soma da pluviometria de 72 horas atingir 80 milímetros, será feita a mudança de nível, que vai de observação, atenção, alerta e alerta máximo. Anteriormente, o índice era maior ou igual a 100 milímetros. De 33 moradias em risco 4, 20 foram removidas. As outras cidades não responderam.
No Consórcio Intermunicipal, o Plano Regional de Auxílio Mútuo, que completa um ano, definiu a estratégia de integração dos municípios na contenção de desastres e na mitigação de prejuízos, em caso de emergências que ultrapassem a capacidade de a cidade atuar sozinha.
A maior preocupação da cidade continua sendo o Jardim Zaíra, área do Chafic Macuco. Foi lá que, em 2011, quatro pessoas morreram após serem atingidas por deslizamentos de terra. No dia da tragédia, em menos de 40 minutos o volume de chuva chegou a 84 milímetros. Atualmente, Mauá emite o alerta quando o volume atinge 50 milímetros, índice inferior aos 100 [01.TXTNORMAL]milímetros preconizados.
Jesus ressalta que há poucas famílias vivendo em local de risco de nível quatro, o maior. “Retiramos praticamente todas das áreas de risco máximo. Quase 900 pessoas estão no bolsa aluguel. As poucas que ainda têm, a gente monitora”, disse o coordenador, que não soube informar o número exato. Envolvendo todos os níveis de risco, o município possui 145 moradias nessas condições. “O que preocupa é a reocupação dessas áreas. Se não fiscalizar, o ponto de risco dois ou três acaba se tornando de grau quatro. Por isso, nos empenhamos bastante no monitoramento.”
Desde setembro, o morro do Macuco conta com a ETR (Estação Total Robotizada), que monitora qualquer movimentação de terra que indique instabilidade. Mauá foi o primeiro município do País a receber o equipamento, fornecido pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. “Vamos entrar com todas as equipes de apoio da administração, temos a ETR, que é um trunfo nesse trabalho da operação verão, os cinco Nudecs (Núcleos de Defesa Civil) bem preparados, então, acreditamos que a estação passará com tranquilidade.”
CLIMA MONITORADO
Para reforçar a atuação da Defesa Civil de Mauá, o órgão aguarda a instalação de uma estação meteorológica, por meio de parceria com a UFABC (Universidade Federal do ABC), que atuaria 24 horas por dia com informações do clima de todo o Grande ABC. Segundo o vice-reitor, Dácio Matheus, o projeto se encontra na fase da busca pelo espaço adequado. “Na medida em que tivermos a estação em Mauá, interligada a outras já existentes, aumentará muito a capacidade de previsões dos fenômenos meteorológicos para toda a região. Estamos trabalhando para instalá-la no ano que vem.”
Demais cidades divulgam ações na terça
As defesas civis de outros municípios da região apresentarão na terça-feira seus planos de prevenção para o verão. Em Santo André, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) lançará, no auditório do Centro de Referência em Saneamento Ambiental, a Operação Chuvas de Verão 2016. Todas as 322 moradias localizadas em áreas de alto risco foram removidas pela Prefeitura e novas ocupações são monitoradas. Segundo a autarquia, neste ano as principais preocupações são as fortes ventanias e tempestades, principalmente por causa do El Niño.
São Bernardo dará início à Operação Guarda-Chuva, mas não detalhou os planos.
Em Ribeirão Pires, a Operação Verão Seguro 2015/2016 terá lançamento às 13h30 no auditório da Câmara. A partir deste ano, quando a soma da pluviometria de 72 horas atingir 80 milímetros, será feita a mudança de nível, que vai de observação, atenção, alerta e alerta máximo. Anteriormente, o índice era maior ou igual a 100 milímetros. De 33 moradias em risco 4, 20 foram removidas. As outras cidades não responderam.
No Consórcio Intermunicipal, o Plano Regional de Auxílio Mútuo, que completa um ano, definiu a estratégia de integração dos municípios na contenção de desastres e na mitigação de prejuízos, em caso de emergências que ultrapassem a capacidade de a cidade atuar sozinha.
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