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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/09/2015 | Saúde e Ciência
Pais têm até o dia 10 para vacinar crianças
Pais têm até o dia 10 para vacinar crianças Foto: Ari Paleta/DGABC
Foto: Ari Paleta/DGABC
A baixa adesão à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite fez com que o Ministério da Saúde estendesse o período de imunização até o dia 10 de setembro. A meta estipulada pela União era a de vacinar 95% das crianças com idade entre 6 meses até 5 anos incompletos até ontem – 143 mil –, no entanto, no Grande ABC, as cidades não conseguiram superar a marca de 75% do público-alvo imunizado.

A cidade da região que teve o melhor desempenho foi São Caetano, com a distribuição de vacinas para 74,78% das crianças, o que representa 4.093 pequenos. No segundo posto de cidade que mais imunizou está Mauá, com 72,3%, 18.675 crianças imunizadas.

Ribeirão Pires vacinou 68,43% do público-alvo, 4.285 crianças. Em Diadema, foram aplicadas 16.960 vacinas, o equivalente a 65% da população na faixa etária indicada.

Santo André vacinou 22.132 crianças, o equivalente a 60,4% do público-alvo. Já em São Bernardo o índice foi de apenas 57,8%, o correspondente a 26.237 pequenos. Procurada, a Prefeitura de Rio Grande da Serra não se posicionou sobre o assunto.

Em todo o Estado, a meta é vacinar 2,3 milhões de crianças, porém, a média de vacinação é de 60,8%, 1,4 milhão de imunizações.

A paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. O mal é causado pelo poliovírus e a infecção se dá, na maior parte dos casos, por via oral. O Brasil está livre da enfermidade desde 1990.

A diretora de imunização da Secretaria de Saúde do Estado, Helena Sato, disse que os números estão abaixo da meta justamente por não haver casos da doença no País. “Os pais ficam mais despreocupados. Mas é importante se manter alerta.”

Segundo a diretora de imunização, a campanha se mantém devido a alguns locais ainda terem a circulação do vírus causador do mal. “Países como o Afeganistão, Paquistão e a Nigéria ainda têm casos de poliomielite. Como a globalização e o trânsito de pessoas entre países são comuns, precisamos prevenir para que possamos continuar comemorando mais um ano sem poliomielite no Estado”, destaca.

No ano passado, São Paulo não bateu a mesma meta estipulada para este ano. “Ficamos com 89% porque a campanha foi feita no fim do ano, junto com a do sarampo”, justificou.

As doses são aplicadas gratuitamente nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde).

Por Yago Delbuoni - Especial para o Diário
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