DATA DA PUBLICAÇÃO 30/07/2015 | Cidade
Porto seco de Mauá vai aliviar o trânsito de cargas dentro do ABCD
Área onde Contrail e MRS vão construir o porto seco, no Bairro Capuava; menos caminhões nas vias e rodovias do ABCD. Foto: Rodrigo Pinto
Terminal de trens pode reduzir incidência de acidentes nas rodovias Anchieta e Imigrantes
Terminal de contêineres que será construído em Mauá promete reduzir o volume de caminhões nas rodovias que cortam o ABCD, além de aliviar o trânsito dentro da Região. Iniciativa privada, o terminal que integra os transportes rodoviário e ferroviário, conhecido como porto seco, recebeu o aval da Prefeitura, que mudou a lei de zoneamento da região do Capuava para receber a estrutura de 40 mil metros quadrados. As composições de trens vão usar o sistema cremalheira de trilhos em Paranapiacaba, atualmente subutilizado.
A iniciativa faz parte da parceria entre Contrail Logística e MRS. A primeira empresa é responsável pela construção da área portuária, enquanto a MRS, que já opera o modal de trens de carga, vai oferecer o apoio técnico para a descida até o Porto de Santos. A expectativa do diretor da Contrail, Maurício Quintella, é atrair as empresas da Região com a agilidade do transporte sobre trilhos, além dos benefícios para a mobilidade regional. “Com esse porto, as cargas até o Litoral serão feitas diretamente com trens, diminuindo acidentes e trânsito de veículos pesados na Anchieta-Imigrantes.”
O porto seco aguarda licenciamento da Cetesb. Porém, o secretário de Governo de Mauá, Edílson de Paula, já adiantou que o poder municipal está empenhado em destravar burocracias para a construção do terminal intermodal. “É uma oportunidade positiva para a cidade, pois, além dos postos de trabalho que serão abertos, as empresas também serão beneficiadas com transporte mais ágil”, comentou. “Por isso, a Prefeitura não vai medir esforços para viabilizar esse projeto”. O local do porto fica na região da avenida Alberto Soares Sampaio, no Bairro Capuava.
De acordo com o Ministério dos Transportes, a logística ferroviária se diferencia da rodoviária pela grande capacidade de carga por composição; é adequada para grandes distâncias; possui elevada eficiência energética; baixo custo de transporte; baixo custo de manutenção. De acordo com a MRS, uma locomotiva tem capacidade de carga equivalente a 30 caminhões.
Ferroanel vai potencializar terminal
Para o especialista em transportes e professor de Engenharia Civil do Centro Universitário da FEI, Creso Peixoto, a construção do terminal será melhor aproveitada pelo ABCD após a construção do Ferroanel de São Paulo.
“Mauá se destaca para a implantação da zona de entreposto por ter baixo adensamento populacional e estar na rota do futuro Ferroanel”, destacou. A referência é quanto ao projeto de interligação entre ferrovias na Grande São Paulo. É uma parceria entre governos estadual e federal.
“A pressão de demanda por transporte de cargas por ferrovias no Brasil é muito grande. Além disso, trata-se de um sistema mais vantajoso economicamente e com menor impacto ambiental, em comparação às rodovias”, descreveu o professor Creso.
Terminal de contêineres que será construído em Mauá promete reduzir o volume de caminhões nas rodovias que cortam o ABCD, além de aliviar o trânsito dentro da Região. Iniciativa privada, o terminal que integra os transportes rodoviário e ferroviário, conhecido como porto seco, recebeu o aval da Prefeitura, que mudou a lei de zoneamento da região do Capuava para receber a estrutura de 40 mil metros quadrados. As composições de trens vão usar o sistema cremalheira de trilhos em Paranapiacaba, atualmente subutilizado.
A iniciativa faz parte da parceria entre Contrail Logística e MRS. A primeira empresa é responsável pela construção da área portuária, enquanto a MRS, que já opera o modal de trens de carga, vai oferecer o apoio técnico para a descida até o Porto de Santos. A expectativa do diretor da Contrail, Maurício Quintella, é atrair as empresas da Região com a agilidade do transporte sobre trilhos, além dos benefícios para a mobilidade regional. “Com esse porto, as cargas até o Litoral serão feitas diretamente com trens, diminuindo acidentes e trânsito de veículos pesados na Anchieta-Imigrantes.”
O porto seco aguarda licenciamento da Cetesb. Porém, o secretário de Governo de Mauá, Edílson de Paula, já adiantou que o poder municipal está empenhado em destravar burocracias para a construção do terminal intermodal. “É uma oportunidade positiva para a cidade, pois, além dos postos de trabalho que serão abertos, as empresas também serão beneficiadas com transporte mais ágil”, comentou. “Por isso, a Prefeitura não vai medir esforços para viabilizar esse projeto”. O local do porto fica na região da avenida Alberto Soares Sampaio, no Bairro Capuava.
De acordo com o Ministério dos Transportes, a logística ferroviária se diferencia da rodoviária pela grande capacidade de carga por composição; é adequada para grandes distâncias; possui elevada eficiência energética; baixo custo de transporte; baixo custo de manutenção. De acordo com a MRS, uma locomotiva tem capacidade de carga equivalente a 30 caminhões.
Ferroanel vai potencializar terminal
Para o especialista em transportes e professor de Engenharia Civil do Centro Universitário da FEI, Creso Peixoto, a construção do terminal será melhor aproveitada pelo ABCD após a construção do Ferroanel de São Paulo.
“Mauá se destaca para a implantação da zona de entreposto por ter baixo adensamento populacional e estar na rota do futuro Ferroanel”, destacou. A referência é quanto ao projeto de interligação entre ferrovias na Grande São Paulo. É uma parceria entre governos estadual e federal.
“A pressão de demanda por transporte de cargas por ferrovias no Brasil é muito grande. Além disso, trata-se de um sistema mais vantajoso economicamente e com menor impacto ambiental, em comparação às rodovias”, descreveu o professor Creso.
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