DATA DA PUBLICAÇÃO 02/07/2015 | Cidade
Mauá leva alunos para doar sangue
Com o início do inverno, os bancos de sangue sofrem com a baixa adesão de doadores e queda nos estoques. O Grande ABC conta com quatro postos administrados pela Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) e a iminente queda no número de doadores já preocupa a associação.
Pensando nisso, grupo de 65 pessoas, entre alunos e professores, da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer de Mauá estiverem ontem no Hospital Estadual Mário Covas para reforçar o estoque da unidade. Em junho, o local recebeu 2.200 doadores, segundo a Colsan. O número – que corresponde a 90% da capacidade total – é considerado bom, mas a preocupação se dá pelo próximo mês. “O estoque que temos hoje é para 15 ou 20 dias, mas em julho as férias e o frio afastam os doadores, ou seja, em agosto o número tende a cair”, disse a gerente administrativa da regional do Grande ABC da Colsan, Solange Aparecida Rios.
“A ideia surgiu de uma conversa da equipe de atividades físicas. Uma enfermeira que é minha aluna falou sobre a falta de doadores nesta época do ano. Achei legal fazer essa ação e levei para os meus coordenadores, que gostaram e aderiram”, disse a professora de atividades físicas Cláudia Saranti.
O prefeito da cidade, Donisete Braga (PT), recebeu os alunos, que saíram de dois ônibus do Paço de Mauá rumo a cidade vizinha. “É importante unir a prática esportiva e a saúde. Esse gesto de doar ilustra a preocupação que temos com essa questão. Sabemos que cada um que doa sangue pode salvar até quatro pessoas. Estamos nos organizando em nosso Plano Municipal de Saúde para a criação de um posto de coleta em Mauá”, disse.
Por questões de saúde e agenda, o chefe do Executivo mauaense não conseguiu acompanhar o grupo. “Nunca doei devido a alguns tratamentos que tenho feito, portanto, estou impedido no momento. Mas quero doar no futuro e tenho certeza que não vão faltar oportunidades.”
Raimundo Pereira Filho, 60 anos, e Ana Rosa Vieira, 30, participaram da ação e pretendem voltar. “Acho muito importante. Infelizmente o frio afastou um pouco o pessoal”, disse Raimundo.
Já Ana, que pratica zumba, disse que já pretendia ajudar, mas faltava incentivo. “Essa oportunidade de estar com o pessoal me animou, é uma atitude muito legal.”
Até o fotógrafo do Diário, Denis Maciel, 37, resolveu contribuir na hora. “Já pensava em doar há um tempo e, quando cheguei, resolvi participar. A iniciativa do grupo é nobre e acredito que todos deveriam doar para contribuir com os estoques dos bancos, que ficam baixos nesta época.”
Além do Mário Covas, a população da região pode doar sangue no Hemocentro Regional do Grande ABC, localizado na Vila Euclides, em São Bernardo; no Núcleo Regional de Hemoterapia Doutor Aguinaldo Quaresma, em São Caetano; e no CHM (Centro Hospitalar Municipal), em Santo André. Juntos, os quatro postos recebem, em média de 6.300 a 6.500 doadores por mês. Em maio, os bancos de sangue já trabalharam com apenas 81% da capacidade, ou seja, com 5.100 doações.
REQUISITOS
Para ser voluntário, é preciso ter entre 16 e 69 anos, sendo que a primeira doação deve ter sido feita antes dos 60 anos, pesar acima de 50 quilos e estar em boas condições de saúde. Em caso de pessoas com tatuagens, a doação só pode ser feita um ano após a cicatrização.
Homens podem doar a cada dois meses, até no máximo quatro vezes no período de 12 meses. Já as mulheres podem doar a cada três meses, até no máximo três vezes no mesmo período.
No Mário Covas, as coletas são feitas das 8h às 13h, de segunda-feira a sábado. A média é de 90 a 100 doadores em dias de semana, chegando a 160 aos sábados. O procedimento é feito em até 15 minutos após o cadastro e triagem. A doação varia entre 400 e 470 ml por pessoa, de acordo com o andamento do processo, idade, peso e sexo.
Pensando nisso, grupo de 65 pessoas, entre alunos e professores, da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer de Mauá estiverem ontem no Hospital Estadual Mário Covas para reforçar o estoque da unidade. Em junho, o local recebeu 2.200 doadores, segundo a Colsan. O número – que corresponde a 90% da capacidade total – é considerado bom, mas a preocupação se dá pelo próximo mês. “O estoque que temos hoje é para 15 ou 20 dias, mas em julho as férias e o frio afastam os doadores, ou seja, em agosto o número tende a cair”, disse a gerente administrativa da regional do Grande ABC da Colsan, Solange Aparecida Rios.
“A ideia surgiu de uma conversa da equipe de atividades físicas. Uma enfermeira que é minha aluna falou sobre a falta de doadores nesta época do ano. Achei legal fazer essa ação e levei para os meus coordenadores, que gostaram e aderiram”, disse a professora de atividades físicas Cláudia Saranti.
O prefeito da cidade, Donisete Braga (PT), recebeu os alunos, que saíram de dois ônibus do Paço de Mauá rumo a cidade vizinha. “É importante unir a prática esportiva e a saúde. Esse gesto de doar ilustra a preocupação que temos com essa questão. Sabemos que cada um que doa sangue pode salvar até quatro pessoas. Estamos nos organizando em nosso Plano Municipal de Saúde para a criação de um posto de coleta em Mauá”, disse.
Por questões de saúde e agenda, o chefe do Executivo mauaense não conseguiu acompanhar o grupo. “Nunca doei devido a alguns tratamentos que tenho feito, portanto, estou impedido no momento. Mas quero doar no futuro e tenho certeza que não vão faltar oportunidades.”
Raimundo Pereira Filho, 60 anos, e Ana Rosa Vieira, 30, participaram da ação e pretendem voltar. “Acho muito importante. Infelizmente o frio afastou um pouco o pessoal”, disse Raimundo.
Já Ana, que pratica zumba, disse que já pretendia ajudar, mas faltava incentivo. “Essa oportunidade de estar com o pessoal me animou, é uma atitude muito legal.”
Até o fotógrafo do Diário, Denis Maciel, 37, resolveu contribuir na hora. “Já pensava em doar há um tempo e, quando cheguei, resolvi participar. A iniciativa do grupo é nobre e acredito que todos deveriam doar para contribuir com os estoques dos bancos, que ficam baixos nesta época.”
Além do Mário Covas, a população da região pode doar sangue no Hemocentro Regional do Grande ABC, localizado na Vila Euclides, em São Bernardo; no Núcleo Regional de Hemoterapia Doutor Aguinaldo Quaresma, em São Caetano; e no CHM (Centro Hospitalar Municipal), em Santo André. Juntos, os quatro postos recebem, em média de 6.300 a 6.500 doadores por mês. Em maio, os bancos de sangue já trabalharam com apenas 81% da capacidade, ou seja, com 5.100 doações.
REQUISITOS
Para ser voluntário, é preciso ter entre 16 e 69 anos, sendo que a primeira doação deve ter sido feita antes dos 60 anos, pesar acima de 50 quilos e estar em boas condições de saúde. Em caso de pessoas com tatuagens, a doação só pode ser feita um ano após a cicatrização.
Homens podem doar a cada dois meses, até no máximo quatro vezes no período de 12 meses. Já as mulheres podem doar a cada três meses, até no máximo três vezes no mesmo período.
No Mário Covas, as coletas são feitas das 8h às 13h, de segunda-feira a sábado. A média é de 90 a 100 doadores em dias de semana, chegando a 160 aos sábados. O procedimento é feito em até 15 minutos após o cadastro e triagem. A doação varia entre 400 e 470 ml por pessoa, de acordo com o andamento do processo, idade, peso e sexo.
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