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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/06/2015 | Geral
Mudança do Ceagesp gera dúvidas a donos de boxes e desagrada vizinhos
Mudança do Ceagesp gera dúvidas a donos de boxes e desagrada vizinhos Carregadores e alguns comerciantes não apoiam mudança de local da Ceagesp (Foto: Letícia Macedo/ G1)
Carregadores e alguns comerciantes não apoiam mudança de local da Ceagesp (Foto: Letícia Macedo/ G1)
Já os carregadores temem que entreposto moderno dispense mão de obra.

Ceagesp deve se mudar da Vila Leopoldina para região do Rodoanel.


A proposta do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), de tirar a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) da Vila Leopoldina, na Zona Oeste da cidade, gera apreensão e dúvidas aos donos de boxes e encontra resistência entre os vizinhos do entreposto. Já os carregadores temem que a mudança provoque desemprego.

Em visita ao entreposto, o G1 ouviu queixas sobre a falta de espaço e de infraestrutura, como estacionamentos adaptados ao grande vai e vem de caminhões e visitantes. Porém, muito apegados aos galpões inaugurados em 1969, alguns trabalhadores resistem a sair.

Haddad assinou na semana passada um termo de cooperação com o governo federal para estudar uma nova área para receber o Ceagesp. Além de reduzir o trânsito na região Oeste, o objetivo da Prefeitura é facilitar o escoamento dos produtos. Uma das opções seria uma área próxima ao Rodoanel.

Sem informações sobre as características do novo entreposto, que ainda está em estudo, alguns comerciantes se mostram apreensivos. Eles temem que o novo endereço não seja tão acessível ou exija deles algum tipo de investimento para construção de boxes, por exemplo.

Uma parceria público-privada (PPP) deve construir o novo entreposto e o parceiro da Prefeitura nessa obra deve ser beneficiado na edificação de um “novo bairro” na Vila Leopoldina, região da cidade que passou por valorização imobiliária nos últimos anos.

A proposta de Haddad de que o bairro tenha empresas e condomínios para várias faixas de renda também é vista com reserva pelos moradores e comerciantes da região. Os moradores temem a instalação de prédios populares e os comerciantes, a queda no movimento.

O aposentado Homero Andriello, de 65 anos, está no bairro há mais de 25 anos. “Se no lugar que for desativado ele construir um parque imobiliário que valorize o bairro eu até concordo. O que não pode é transformar um terreno daquele gigante em moradia popular, em parque, porque já temos bastante por aqui. O Ceagesp até atrapalha o trânsito, mas ele chegou antes das moradias aqui. Tem que respeitar.”

Por Letícia Macedo - G1, em São Paulo
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