DATA DA PUBLICAÇÃO 25/06/2015 | Política
Alckmin não cumpre promessa e desiste de nova balsa para o Riacho
Fila de carros para pegar a balsa é sempre longa, mesmo quando os motoristas estão ainda longe do atracadouro. Foto: Rodrigo Pinto
Solução apresentada pelo governo do Estado é aumentar atual embarcação, mas só em 2016
Uma segunda balsa para a travessia do Riacho Grande pela Billings foi descartada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). A promessa foi feita em novembro de 2013 e deveria eliminar a longa fila de automóveis que se forma diariamente pela estrada Rio Acima. O governador ordenou que o projeto fosse cancelado pela Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), responsável pela administração da balsa João Basso. De acordo com o Ministério Público, a solução apresentada pelo Estado é ampliar a atual barcaça, aumentando de 21 para 38 vagas para os veículos. Porém, isso só pode acontecer a partir de agosto do próximo ano.
Com duas balsas operando a travessia do Riacho Grande para a região do Bairro Tatetos, as famílias que dependem desse deslocamento não teriam de esperar até 20 minutos para o atracamento. Os carros não se acumulariam em uma fila que beira os cinco quilômetros nos horários de pico. Atualmente, quem está na 20ª posição dessa fila, por exemplo, é obrigado a aguardar mais de uma hora para embarcar.
Pela proposta protocolada pela Emae, até dezembro a João Basso será trocada temporariamente por outra embarcação de proporções semelhantes. Então, um “puxadinho”, como usuários classificaram a readequação, será construído na balsa atual. Mas a medida não trará benefícios imediatos nem poderá reduzir de forma efetiva a espera da população. Além disso, outro pedido dos moradores daquela localidade é uma alça de acesso pela rodovia dos Imigrantes. O governo do Estado também descartou essa possibilidade.
A tramitação elaborada pela Emae foi protocolada no Ministério Público municipal. Para o subprefeito do Riacho, Wagner Lino, mesmo assim não é possível confiar na proposta estadual. “O governador esteve no ABCD em período pré-eleitoral. Fez uma promessa que é vista pela comunidade como solução para um sofrimento que se estende por anos. Pior que isso, a alternativa apresentada pode vir somente daqui a dois anos. Mesmo assim, tememos que o governo não cumpra com a palavra”, avaliou Lino.
Fiscais não conseguem agilizar filas
Há dois meses um grupo de fiscais opera no atracadouro do Riacho. Mas o problema é o pequeno espaço e a demora na travessia. “Eles não podem acelerar o motor do barco nem dar mais espaço. Não faz diferença”, criticou o autônomo Márcio Cardoso.
A enfermeira Angelita Paula Prado, que mora no Pós-Balsa, já desistiu de usar o carro para chegar ao Centro de São Bernardo. “É muito demorado. Prefiro acordar mais cedo e perder menos tempo esperando ônibus”, explicou Angelita. Os ônibus não embarcam na balsa e estacionam próximo ao atracadouro. Os passageiros, então, ficam em um espaço reservado na barcaça. Do outro lado são obrigados a esperar e tomar outro coletivo. Procurada, a Emae não se manifestou até o fechamento desta edição.
Uma segunda balsa para a travessia do Riacho Grande pela Billings foi descartada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). A promessa foi feita em novembro de 2013 e deveria eliminar a longa fila de automóveis que se forma diariamente pela estrada Rio Acima. O governador ordenou que o projeto fosse cancelado pela Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), responsável pela administração da balsa João Basso. De acordo com o Ministério Público, a solução apresentada pelo Estado é ampliar a atual barcaça, aumentando de 21 para 38 vagas para os veículos. Porém, isso só pode acontecer a partir de agosto do próximo ano.
Com duas balsas operando a travessia do Riacho Grande para a região do Bairro Tatetos, as famílias que dependem desse deslocamento não teriam de esperar até 20 minutos para o atracamento. Os carros não se acumulariam em uma fila que beira os cinco quilômetros nos horários de pico. Atualmente, quem está na 20ª posição dessa fila, por exemplo, é obrigado a aguardar mais de uma hora para embarcar.
Pela proposta protocolada pela Emae, até dezembro a João Basso será trocada temporariamente por outra embarcação de proporções semelhantes. Então, um “puxadinho”, como usuários classificaram a readequação, será construído na balsa atual. Mas a medida não trará benefícios imediatos nem poderá reduzir de forma efetiva a espera da população. Além disso, outro pedido dos moradores daquela localidade é uma alça de acesso pela rodovia dos Imigrantes. O governo do Estado também descartou essa possibilidade.
A tramitação elaborada pela Emae foi protocolada no Ministério Público municipal. Para o subprefeito do Riacho, Wagner Lino, mesmo assim não é possível confiar na proposta estadual. “O governador esteve no ABCD em período pré-eleitoral. Fez uma promessa que é vista pela comunidade como solução para um sofrimento que se estende por anos. Pior que isso, a alternativa apresentada pode vir somente daqui a dois anos. Mesmo assim, tememos que o governo não cumpra com a palavra”, avaliou Lino.
Fiscais não conseguem agilizar filas
Há dois meses um grupo de fiscais opera no atracadouro do Riacho. Mas o problema é o pequeno espaço e a demora na travessia. “Eles não podem acelerar o motor do barco nem dar mais espaço. Não faz diferença”, criticou o autônomo Márcio Cardoso.
A enfermeira Angelita Paula Prado, que mora no Pós-Balsa, já desistiu de usar o carro para chegar ao Centro de São Bernardo. “É muito demorado. Prefiro acordar mais cedo e perder menos tempo esperando ônibus”, explicou Angelita. Os ônibus não embarcam na balsa e estacionam próximo ao atracadouro. Os passageiros, então, ficam em um espaço reservado na barcaça. Do outro lado são obrigados a esperar e tomar outro coletivo. Procurada, a Emae não se manifestou até o fechamento desta edição.
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