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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/05/2015 | Geral
Cantareira vai precisar de volume morto até final do ano
Cantareira vai precisar de volume morto até final do ano Bombeamento do volume morto do Cantareira começou há um ano. Foto: Vagner Campos/ A2 Fotografia
Bombeamento do volume morto do Cantareira começou há um ano. Foto: Vagner Campos/ A2 Fotografia
É o que apontam projeções do Cemaden; utilização do volume morto completa um ano nesta sexta-feira

As projeções feitas pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) indicam que dificilmente o Sistema Cantareira voltará a operar no volume útil antes de dezembro. Caso as chuvas, durante os próximos meses, mantenham a média histórica, o nível dos reservatórios só voltará a ultrapassar o volume morto no final do ano.

Um cenário de precipitações 50% acima da média permitiria o sistema sair da reserva técnica em cinco meses. Por outro lado, caso as chuvas cheguem a ficar 50% abaixo da média histórica para o período, o sistema entraria o mês de dezembro com apenas 6,2% do volume total.

Um ano de volume morto - Há exatamente um ano começou o bombeamento das reservas técnicas do Sistema Cantareira, à época o principal manancial responsável por abastecer a Região Metropolitana de São Paulo. O chamado volume morto, água que fica abaixo das comportas dos reservatórios, adicionou um total de 287,5 bilhões de litros ao volume disponível para o abastecimento. O que significa 22,6% do total que pode ser utilizado ou 29,2% do volume útil.

Hoje, o Cantareira tem armazenado 194,1 bilhões de litros, 19,8% do volume útil e 15,3% da quantidade total. Para voltar a operar no nível positivo, os reservatórios ainda precisam de 93,4 bilhões de litros. Até o dia 13 de maio, o manancial tinha recebido 44,9% da média de chuva para o mês.

Antes do início da crise, o Cantareira garantia água para quase 9 milhões de pessoas em toda a Grande São Paulo. A estiagem e a perda acelerada de água nos reservatórios fez com que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) redirecionasse o abastecimento para outros mananciais. Hoje, o sistema abastece cerca de 5,4 milhões de pessoas, sendo ultrapassada pelo Sistema Guarapiranga, que atualmente fornece água para 5,8 milhões de consumidores.

Pressão reduzida - Além de reduzir o número de atendidos pelo Cantareira, a companhia passou a reduzir a pressão nas tubulações em parte do dia. Na prática, os consumidores atendidos pelo sistema recebem água por apenas algumas horas, ficando a maior parte do tempo com o abastecimento interrompido.

Com a redução da retirada, foi possível evitar o colapso dos reservatórios e evitar o rodízio, racionamento escalonado que alternaria dias com e sem água. Segundo o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, essa medida mais drástica não deve ser implementada neste ano.

“Já estamos no período seco e vamos atravessar esse período sem perder o controle, sem esvaziar os reservatórios, sem a necessidade de impor a população uma situação ainda mais difícil do que a vivenciada atualmente. Nós estamos seguros disso”, ressaltou Kelman, ao participar, na última quarta-feira (13/05), de audiência na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara Municipal de São Paulo que investiga problemas de abastecimento na Capital

Por Agência Brasil - ABCD Maior
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