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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/04/2015 | Política
Após 42 dias de greve, Estado não negocia com professores
Após 42 dias de greve, Estado não negocia com professores Professores realizam assembleia estadual na tarde desta sexta-feira e devem decidir pela continuidade da greve. Foto: Andris Bovo
Professores realizam assembleia estadual na tarde desta sexta-feira e devem decidir pela continuidade da greve. Foto: Andris Bovo
Segunda reunião entre categoria e governo desde início da paralisação aconteceu nesta quinta-feira

Terminou sem qualquer avanço a segunda reunião entre integrantes da Apeoesp (Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e o secretário de Educação do Estado, Herman Voorwald. Assim como no primeiro encontro, ocorrido em 30 de março, os professores saíram da reunião desta quinta-feira (23/04) sem uma contraproposta do governo estadual para pôr fim à greve, deflagrada em 13 de março.

Apesar da expectativa para a reunião, não houve discussão sobre o reajuste salarial de 75,33%, reivindicado pela categoria para equiparação com outros servidores públicos de nível superior. Outros itens da pauta, como a redução do número de estudantes por sala de aula, também não tiveram avanço.

Cerca de dois mil professores, de acordo com o sindicato, acompanharam a reunião do lado de fora da secretaria, na praça da República, Capital. Paulo Neves, da subsede da Apeoesp em São Bernardo, esteve entre os presentes e lamentou a postura do governo estadual em relação ao movimento.

“Não tem sentido chamar a entidade e não ter proposta, fazendo pouco caso do que foi apresentado na mesa de negociação. As relações trabalhistas e sindicais fazem parte do Estado democrático de direito. Ao não reconhecer isso e não negociar, o governo se comporta como se ainda estivéssemos vivendo na época do fascismo”, criticou o educador.

Tumulto - Depois da reunião, houve tumulto quando um grupo de professores tentou ocupar o prédio da secretaria. A ação foi reprimida pela Polícia Militar, que utilizou gás de pimenta. Em seguida, educadores seguiram em passeata pela região central, terminando próximo da praça da Sé.

“Nós, professores, fizemos essa caminhada para mostrar a indignação perante a falta de proposta do Estado”, disse André Sapanos, da subsede de Mauá.

A categoria volta a se reunir nesta sexta-feira (24/04) no vão do Masp para mais uma assembleia estadual, a partir das 14h. Diante da falta de avanço nas negociações, a tendência é que os profissionais da educação votem, mais uma vez, pela manutenção da greve.

“A nossa posição é de continuidade de greve. Não tem jeito. A tendência é radicalizar, não tem outra coisa. Não vamos acabar com a greve. Ainda temos zero (de reajuste)”, declarou a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, em entrevista concedida à Agência Brasil.

Proposta? - Em nota, a Secretaria de Educação do Estado afirmou que “repudia a tentativa de invasão à sede da Pasta” e que, ao contrário do que disse o sindicato, houve apresentação das seguintes propostas: “Política salarial pelos próximos quatro anos com data base em 1º de julho; envio de lei à Assembleia Legislativa que inclui os professores temporários na rede de atendimento do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) e estabelece a redução da exigência de 200 dias de intervalo a partir do terceiro contrato destes docentes (duzentena)”.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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