DATA DA PUBLICAÇÃO 18/04/2015 | Política
Parados há um mês, professores decidem manter greve
Milhares de professores participam de assembleia na Paulista neste momento. Foto: Reprodução YouTube
Milhares de educadores ocupam o vão livre do Masp; paralisação seguirá por mais uma semana
Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (17/04) no vão livre do Masp, na avenida Paulista, professores da rede estadual de ensino votaram pela continuação da greve, que já dura 35 dias. Milhares de educadores lotam a via, sentido Consolação.
De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), 60 mil pessoas participam do ato. Os professores devem marchar até a Praça da República, no Centro.
Cansados da inércia do governador Geraldo Alckmin (PSDB), professores pressionaram os deputados estaduais para angariar apoio político. A administração tucana se nega a negociar. No próximo dia 23, a Apeoesp se reunirá com o secretário de Educação do Estado, Herman Voorwald.
Diálogo - A reunião com o secretário é vista como mudança de postura do Palácio dos Bandeirantes. Alckmin chegou negar a existência da greve e, depois, subestimou a paralisação. De acordo com a Apeoesp, 70% dos 240 mil educadores cruzaram os braços. A categoria se reuniu no fim do mês com o titular da Educação, mas o governo não apresentou contraproposta.
Os professores pedem 75,33% de reajuste salarial, além de cobrar o fim do fechamento das salas de aula, equiparação de salários e mais investimentos no setor. Algumas escolas enfrentam a falta de produtos básicos, como papel higiênico e sofrem com o desabastecimento de água.
Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (17/04) no vão livre do Masp, na avenida Paulista, professores da rede estadual de ensino votaram pela continuação da greve, que já dura 35 dias. Milhares de educadores lotam a via, sentido Consolação.
De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), 60 mil pessoas participam do ato. Os professores devem marchar até a Praça da República, no Centro.
Cansados da inércia do governador Geraldo Alckmin (PSDB), professores pressionaram os deputados estaduais para angariar apoio político. A administração tucana se nega a negociar. No próximo dia 23, a Apeoesp se reunirá com o secretário de Educação do Estado, Herman Voorwald.
Diálogo - A reunião com o secretário é vista como mudança de postura do Palácio dos Bandeirantes. Alckmin chegou negar a existência da greve e, depois, subestimou a paralisação. De acordo com a Apeoesp, 70% dos 240 mil educadores cruzaram os braços. A categoria se reuniu no fim do mês com o titular da Educação, mas o governo não apresentou contraproposta.
Os professores pedem 75,33% de reajuste salarial, além de cobrar o fim do fechamento das salas de aula, equiparação de salários e mais investimentos no setor. Algumas escolas enfrentam a falta de produtos básicos, como papel higiênico e sofrem com o desabastecimento de água.
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