DATA DA PUBLICAÇÃO 01/04/2015 | Veículos
Kawasaki ''ostenta'' com a H2, mas aposta na Z300 como líder no Brasil
Kawasaki Z300 (Foto: Osvaldo Furiatto / G1)
Modelo será também o mais barato da marca, abaixo da Ninja 300.
'Não desistimos do Brasil', diz executivo japonês Sataochi Ichi.
De uma só vez, a Kawasaki revelou 5 novidades para as ruas brasileiras em 2015, na última terça (30), mesmo com o mercado brasileiro de motos em baixa. Entre as novidades, estão as renovações da linha Versys, além das inéditas Ninja H2, Z300 e Vulcan S.
"Estamos enfrentando um momento crítico, mas vemos uma luz no fim do túnel e não desistimos do Brasil", disse Sataochi Ichi, líder de projeto da H2, no evento em São Paulo.
Apesar de a marca ter se concentrado nos 210 cavalos da H2, ao apresentar a linha 2015, a grande aposta da fabricante japonesa para o Brasil é, na verdade, a Z300, bastante aguardada pelos consumidores. A moto chega em julho e ainda não teve preço definido.
Em princípio, a superesportiva H2, que possui motor com compressor (saiba como funciona o sistema na coluna Dicas de Motos), servirá para fortalecer a imagem da marca. Ela será limitada a 28 unidades no país, ao passo que a Z300 deve fazer volume.
Utilizando a mesma base da pequena esportiva Ninja 300, mas adotando o estilo naked, a Z300 tem forte inspiração no visual da Z800. "Esperamos que seja nossa moto mais vendida no Brasil e o preço ficará um pouco abaixo do da Ninja 300 (atual líder da marca)", explica Ricardo Suzuki, consultor de marketing da Kawasaki do Brasil.
O valor sugerido para a Ninja 300 é de R$ 18.990, para a versão base, e R$ 21.990, para a com ABS.
Em 2014, foram vendidas 2.478 unidades da Ninja 300 no país. A Kawasaki não arrisca uma expectativa de vendas para a Z300, mas já sabe que elas serão rivais até certo ponto. "Deve haver canibalização entre a Z300 e a Ninja 300", acrescenta Suzuki.
Apesar da "enxurrada" de lançamentos, a empresa não faz previsões para 2015 e diz não saber se conseguirá superar os números do ano passado, quando vendeu 7.146 motos. "Em 2011, atingimos uma produção de 12 mil unidades em Manaus e acabamos fechando em 8 mil em 2014", explica Suzuki.
Z300 é mais versátil
Em sua concepção, a Z300 mantém praticamente todo o conjunto da Ninja 300, inclusive o motor bicilíndrico de 39 cavalos de potência (assista ao comparativo feito pelo G1 entre a Ninja 300 e a Honda CBR 250R na pista).
No entanto, além das mudanças nítidas no visual, que deixou de lado a carenagem integral e ganhou farol estilizado na dianteira, a Z300 possui outra ergonomia, com o guidão mais alto, o que deve tornara condução mais confortável e alterações na geometria, para melhorar a agilidade em baixas velocidades.
Moto elétrica para o futuro
Na atualidade, o uso de compressor em motos é a grande cartada da Kawasaki, com a H2, prometendo ao mesmo tempo uma melhor perfomance, com menor consumo. "Podemos expandir esta tecnologia para modelos de menores cilindradas", afirmou Ichi.
O sistema funciona, basicamente, injetando ar no motor em uma pressão maior, o que otimiza as queimas dos gases, ao contrário do turbo tradicional, que utiliza os gases de exaustão.
No entanto, para um futuro mais distante, a empresa planeja investir em outra tecnologia: a elétrica, revelada em patentes feitas nos Estados Unidos. "É uma tendência, mas ainda está em processo muito inicial", disse Suzuki.
Além da Kawasaki, outras fabricantes de peso investem nesta tecnologia em motos, como demonstrou a Harley-Davidson em 2014, quando apresentou o seu primeiro modelo elétrico (veja avaliação em vídeo da LiveWire feita pelo G1, em Nova York), e a BMW, que comercializa no exterior o scooter C Evolution.
'Não desistimos do Brasil', diz executivo japonês Sataochi Ichi.
De uma só vez, a Kawasaki revelou 5 novidades para as ruas brasileiras em 2015, na última terça (30), mesmo com o mercado brasileiro de motos em baixa. Entre as novidades, estão as renovações da linha Versys, além das inéditas Ninja H2, Z300 e Vulcan S.
"Estamos enfrentando um momento crítico, mas vemos uma luz no fim do túnel e não desistimos do Brasil", disse Sataochi Ichi, líder de projeto da H2, no evento em São Paulo.
Apesar de a marca ter se concentrado nos 210 cavalos da H2, ao apresentar a linha 2015, a grande aposta da fabricante japonesa para o Brasil é, na verdade, a Z300, bastante aguardada pelos consumidores. A moto chega em julho e ainda não teve preço definido.
Em princípio, a superesportiva H2, que possui motor com compressor (saiba como funciona o sistema na coluna Dicas de Motos), servirá para fortalecer a imagem da marca. Ela será limitada a 28 unidades no país, ao passo que a Z300 deve fazer volume.
Utilizando a mesma base da pequena esportiva Ninja 300, mas adotando o estilo naked, a Z300 tem forte inspiração no visual da Z800. "Esperamos que seja nossa moto mais vendida no Brasil e o preço ficará um pouco abaixo do da Ninja 300 (atual líder da marca)", explica Ricardo Suzuki, consultor de marketing da Kawasaki do Brasil.
O valor sugerido para a Ninja 300 é de R$ 18.990, para a versão base, e R$ 21.990, para a com ABS.
Em 2014, foram vendidas 2.478 unidades da Ninja 300 no país. A Kawasaki não arrisca uma expectativa de vendas para a Z300, mas já sabe que elas serão rivais até certo ponto. "Deve haver canibalização entre a Z300 e a Ninja 300", acrescenta Suzuki.
Apesar da "enxurrada" de lançamentos, a empresa não faz previsões para 2015 e diz não saber se conseguirá superar os números do ano passado, quando vendeu 7.146 motos. "Em 2011, atingimos uma produção de 12 mil unidades em Manaus e acabamos fechando em 8 mil em 2014", explica Suzuki.
Z300 é mais versátil
Em sua concepção, a Z300 mantém praticamente todo o conjunto da Ninja 300, inclusive o motor bicilíndrico de 39 cavalos de potência (assista ao comparativo feito pelo G1 entre a Ninja 300 e a Honda CBR 250R na pista).
No entanto, além das mudanças nítidas no visual, que deixou de lado a carenagem integral e ganhou farol estilizado na dianteira, a Z300 possui outra ergonomia, com o guidão mais alto, o que deve tornara condução mais confortável e alterações na geometria, para melhorar a agilidade em baixas velocidades.
Moto elétrica para o futuro
Na atualidade, o uso de compressor em motos é a grande cartada da Kawasaki, com a H2, prometendo ao mesmo tempo uma melhor perfomance, com menor consumo. "Podemos expandir esta tecnologia para modelos de menores cilindradas", afirmou Ichi.
O sistema funciona, basicamente, injetando ar no motor em uma pressão maior, o que otimiza as queimas dos gases, ao contrário do turbo tradicional, que utiliza os gases de exaustão.
No entanto, para um futuro mais distante, a empresa planeja investir em outra tecnologia: a elétrica, revelada em patentes feitas nos Estados Unidos. "É uma tendência, mas ainda está em processo muito inicial", disse Suzuki.
Além da Kawasaki, outras fabricantes de peso investem nesta tecnologia em motos, como demonstrou a Harley-Davidson em 2014, quando apresentou o seu primeiro modelo elétrico (veja avaliação em vídeo da LiveWire feita pelo G1, em Nova York), e a BMW, que comercializa no exterior o scooter C Evolution.
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