DATA DA PUBLICAÇÃO 30/03/2015 | Cidade
Em Mauá, lixo é depositado em áreas perto de escolas e unidades de saúde
Lixo acumula na rua Ari Barroso, no Jardim Rosina. Foto: Edu Guimarães.
Greve dos coletores e garis chega ao quinto dia e moradores improvisam locais para deixar resíduos
Frente à greve de coletores de lixo e garis, que chega ao quinto dia nesta sexta-feira (27/03), os moradores começam a improvisar locais de descarte irregular do lixo doméstico e, muitas vezes, comercial. Em Mauá, os resíduos acumulam-se em locais onde o risco de contaminação é ainda maior: em frente a unidades de saúde e escolas.
Na Vila Magini, um terreno em frente à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) é usado como depósito de entulho há algum tempo. Desde segunda-feira (23/03), o local está sendo utilizado para descarte de resíduos sólidos, o que atrai moscas e mau cheiro.
Além da proximidade com a unidade de saúde, o terreno baldio, que fica na rua Ari Barroso, no Jardim Rosini, é bem em frente ao bar do Giba, como é conhecido o comerciante Gilberto da Silva Oliveira, 52 anos. O estabelecimento funciona desde 1970 no bairro, conforme ele, e nunca houve tanto descarte de lixo orgânico quanto está havendo agora. "Aproveitaram a greve como desculpa para jogar mais lixo aqui. O povo abusa e o cheiro já está incomodando quem vem aqui comer", lamentou.
No Jardim Primavera, o lixo está espalhado ao longo das calçadas das residências, mas também em um terreno baldio na esquina com a avenida Washington Luiz, onde está localizada a Escola Municipal Professora Rosa Maria Frare. Conforme uma moradora, que preferiu não se identificar, o local foi eleito de forma gradativa pela população para descarte dos sacos de lixo. "Estou com duas latas cheias de lixo e vou trazer aqui, não vou deixar minha casa fedendo", declarou.
Santo André - No Bairro Sacadura Cabral, também é possível observar lixo espalhado pelas calçadas e alguns terrenos baldios. A calçada das estações de coleta de material reciclável da cidade acumulou as maiores quantidades de lixo.
No Bairro Centreville, os moradores chegaram a incendiar alguns montantes de resíduos. A região central da cidade está tendo coleta escoltada pela GCM (Guarda Civil Municipal). Nesta sexta-feira (27/03), a equipe do ABCD MAIOR visualizou caminhões retirando lixo nas ruas.
O Semasa informou, por meio de nota, que nos últimos cinco dias as equipes emergenciais recolheram 520 toneladas de lixo, o equivalente a menos de um dia de coleta na cidade, que seria 650 toneladas. A frente das estações de coleta Centreville e Ipanema foram limpas, conforme informou a autarquia. Na quinta (26/03), foram atendidos os bairros Vila Pires, Cidade São Jorge, Vila Helena, Marajoara, Jardim Progresso, Vila América e Homero Thon. Para este sábado, está previsa a limpeza das calçadas das estações de coleta Palmeiras, Carnaúba e Caminho do Pilar.
Frente à greve de coletores de lixo e garis, que chega ao quinto dia nesta sexta-feira (27/03), os moradores começam a improvisar locais de descarte irregular do lixo doméstico e, muitas vezes, comercial. Em Mauá, os resíduos acumulam-se em locais onde o risco de contaminação é ainda maior: em frente a unidades de saúde e escolas.
Na Vila Magini, um terreno em frente à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) é usado como depósito de entulho há algum tempo. Desde segunda-feira (23/03), o local está sendo utilizado para descarte de resíduos sólidos, o que atrai moscas e mau cheiro.
Além da proximidade com a unidade de saúde, o terreno baldio, que fica na rua Ari Barroso, no Jardim Rosini, é bem em frente ao bar do Giba, como é conhecido o comerciante Gilberto da Silva Oliveira, 52 anos. O estabelecimento funciona desde 1970 no bairro, conforme ele, e nunca houve tanto descarte de lixo orgânico quanto está havendo agora. "Aproveitaram a greve como desculpa para jogar mais lixo aqui. O povo abusa e o cheiro já está incomodando quem vem aqui comer", lamentou.
No Jardim Primavera, o lixo está espalhado ao longo das calçadas das residências, mas também em um terreno baldio na esquina com a avenida Washington Luiz, onde está localizada a Escola Municipal Professora Rosa Maria Frare. Conforme uma moradora, que preferiu não se identificar, o local foi eleito de forma gradativa pela população para descarte dos sacos de lixo. "Estou com duas latas cheias de lixo e vou trazer aqui, não vou deixar minha casa fedendo", declarou.
Santo André - No Bairro Sacadura Cabral, também é possível observar lixo espalhado pelas calçadas e alguns terrenos baldios. A calçada das estações de coleta de material reciclável da cidade acumulou as maiores quantidades de lixo.
No Bairro Centreville, os moradores chegaram a incendiar alguns montantes de resíduos. A região central da cidade está tendo coleta escoltada pela GCM (Guarda Civil Municipal). Nesta sexta-feira (27/03), a equipe do ABCD MAIOR visualizou caminhões retirando lixo nas ruas.
O Semasa informou, por meio de nota, que nos últimos cinco dias as equipes emergenciais recolheram 520 toneladas de lixo, o equivalente a menos de um dia de coleta na cidade, que seria 650 toneladas. A frente das estações de coleta Centreville e Ipanema foram limpas, conforme informou a autarquia. Na quinta (26/03), foram atendidos os bairros Vila Pires, Cidade São Jorge, Vila Helena, Marajoara, Jardim Progresso, Vila América e Homero Thon. Para este sábado, está previsa a limpeza das calçadas das estações de coleta Palmeiras, Carnaúba e Caminho do Pilar.
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