DATA DA PUBLICAÇÃO 25/03/2015 | Setecidades
Greve dos coletores de lixo continua e efeitos já são visíveis no ABCD
Em Diadema, no Bairro Casa Grande, mau cheiro do lixo acumulado já afeta residências e comércios. Foto: Edu Guimarães
Ruas da Região acumulam resíduos, o que gera mau cheiro e atrai insetos
Mau cheiro, moscas, sacolas de lixo amontoadas nas calçadas e a presença de ratos. Esse é o cenário de bairros do ABCD após um dia de greve dos coletores de lixo e garis da Região. A paralisação teve início nesta segunda-feira (23/03) e não tem previsão para terminar, pois não houve acordo entre a categoria e as empresas (veja link no fim deste texto).
Em Diadema, é possível visualizar uma pilha de lixo acumulado em frente ao terminal Piraporinha. Mais próximo às residências, os moradores da rua Paulo Café, no Bairro Casa Grande, não sabem o que fazer com os resíduos, que já se acumulam.
Em frente às casas, as sacolas estão amontoadas no local costumeiro para a coleta, que ocorre diariamente. A dona de casa Elisa Teodora, 53 anos, que mora em frente a este espaço, afirma que de segunda para esta terça já avistou alguns ratos. “Eu sempre coloco o lixo aqui quando está perto do horário de passar o caminhão para recolher, mas agora vou ter que deixar lá, porque se eu colocar dentro de casa de novo vai juntar bicho”, afirmou.
Os moradores das proximidades da rua Vereador João Gonçalves de Lima, na mesma região de Diadema, já buscam alternativas para o problema. Além dos resíduos residenciais e comerciais acumulados na bifurcação com a rua Maria Cândida de Oliveira, existe um local alternativo para despejo. “Quando junta muito lixo assim eles jogam em um terreno baldio no final da rua”, contou a comerciante Claudete Rezende, 52 anos. “Isso atrapalha o comércio pelo visual e também pelo mau cheiro que já está subindo.”
Na região do 2º Subdistrito de Santo André, também é possível notar as consequências da greve. Bairros como o Jardim Ana Maria, Parque Capuava e Parque João Ramalho mantiveram sacolas de lixo em frente às casas, aguardando a coleta que deveria acontecer na noite de segunda-feira.
No Bairro Casa Branca, mais próximo da região central, a situação é a mesma. Na rua 24 de Fevereiro, a montanha de lixo provém de um prédio residencial. As casas térreas já não estavam mais com lixo nas ruas, por iniciativa dos moradores. “Não costuma ficar tanto lixo assim na rua, nem do prédio. Como eu vi que não passou caminhão de lixo, recolhi tudo de volta”, contou a doméstica Elvina Pereira, 63 anos, que mora em frente ao edifício.
Ações das prefeituras – As administrações municipais estão realizando medidas alternativas para amenizar o transtorno causado pela paralisação, além de reforçarem o pedido de que os moradores não depositem sacolas de lixo nas calçadas até o fim da greve.
Ribeirão Pires disponibilizou seis caminhões para realizar a coleta nos bairros, entre 8h e 18h. A Prefeitura de São Caetano informou, por meio de nota, apenas que realizará o serviço em caráter emergencial, porém não detalhou de que forma.
Já em Santo André, o Semasa informou, em nota, que realizou coleta emergencial nesta segunda-feira (23/03), no Centro da cidade, até as 2h da manhã. Ao longo desta terça, a coleta foi feita com equipe própria e escolta da GCM (Guarda Civil Municipal).
Apesar disso, é possível observar acúmulo de lixo não habitual nas ruas do Centro da cidade, como próximo ao bicicletário, entre as ruas Delfim Moreira e Presidente Carlos de Campos, próximo à escola estadual Dr. Américo Brasiliense.
Já em São Bernardo, a SBC Valorização de Resíduos não aderiu à greve, conforme informou a administração municipal, em nota.
Audiência - Na tarde desta terça, foi realizada uma audiência de conciliação entre sindicatos de trabalhadores e patronais.
Mau cheiro, moscas, sacolas de lixo amontoadas nas calçadas e a presença de ratos. Esse é o cenário de bairros do ABCD após um dia de greve dos coletores de lixo e garis da Região. A paralisação teve início nesta segunda-feira (23/03) e não tem previsão para terminar, pois não houve acordo entre a categoria e as empresas (veja link no fim deste texto).
Em Diadema, é possível visualizar uma pilha de lixo acumulado em frente ao terminal Piraporinha. Mais próximo às residências, os moradores da rua Paulo Café, no Bairro Casa Grande, não sabem o que fazer com os resíduos, que já se acumulam.
Em frente às casas, as sacolas estão amontoadas no local costumeiro para a coleta, que ocorre diariamente. A dona de casa Elisa Teodora, 53 anos, que mora em frente a este espaço, afirma que de segunda para esta terça já avistou alguns ratos. “Eu sempre coloco o lixo aqui quando está perto do horário de passar o caminhão para recolher, mas agora vou ter que deixar lá, porque se eu colocar dentro de casa de novo vai juntar bicho”, afirmou.
Os moradores das proximidades da rua Vereador João Gonçalves de Lima, na mesma região de Diadema, já buscam alternativas para o problema. Além dos resíduos residenciais e comerciais acumulados na bifurcação com a rua Maria Cândida de Oliveira, existe um local alternativo para despejo. “Quando junta muito lixo assim eles jogam em um terreno baldio no final da rua”, contou a comerciante Claudete Rezende, 52 anos. “Isso atrapalha o comércio pelo visual e também pelo mau cheiro que já está subindo.”
Na região do 2º Subdistrito de Santo André, também é possível notar as consequências da greve. Bairros como o Jardim Ana Maria, Parque Capuava e Parque João Ramalho mantiveram sacolas de lixo em frente às casas, aguardando a coleta que deveria acontecer na noite de segunda-feira.
No Bairro Casa Branca, mais próximo da região central, a situação é a mesma. Na rua 24 de Fevereiro, a montanha de lixo provém de um prédio residencial. As casas térreas já não estavam mais com lixo nas ruas, por iniciativa dos moradores. “Não costuma ficar tanto lixo assim na rua, nem do prédio. Como eu vi que não passou caminhão de lixo, recolhi tudo de volta”, contou a doméstica Elvina Pereira, 63 anos, que mora em frente ao edifício.
Ações das prefeituras – As administrações municipais estão realizando medidas alternativas para amenizar o transtorno causado pela paralisação, além de reforçarem o pedido de que os moradores não depositem sacolas de lixo nas calçadas até o fim da greve.
Ribeirão Pires disponibilizou seis caminhões para realizar a coleta nos bairros, entre 8h e 18h. A Prefeitura de São Caetano informou, por meio de nota, apenas que realizará o serviço em caráter emergencial, porém não detalhou de que forma.
Já em Santo André, o Semasa informou, em nota, que realizou coleta emergencial nesta segunda-feira (23/03), no Centro da cidade, até as 2h da manhã. Ao longo desta terça, a coleta foi feita com equipe própria e escolta da GCM (Guarda Civil Municipal).
Apesar disso, é possível observar acúmulo de lixo não habitual nas ruas do Centro da cidade, como próximo ao bicicletário, entre as ruas Delfim Moreira e Presidente Carlos de Campos, próximo à escola estadual Dr. Américo Brasiliense.
Já em São Bernardo, a SBC Valorização de Resíduos não aderiu à greve, conforme informou a administração municipal, em nota.
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