DATA DA PUBLICAÇÃO 23/03/2015 | Geral
Sistema Cantareira segue subindo e nível passa de 16,6% para 17,1%
Reservatório já bateu média de chuvas do mês mas crise continua.
Todos os sistemas que abastecem a Grande São Paulo tiveram alta.
O nível do Sistema Cantareira subiu para 17,1% nesta segunda-feira (23), segundo boletim divulgado pela Sabesp. O reservatório bateu a média histórica para o mês de março no sábado (21) e já recebeu 6% mais chuvas que o previsto para março.
O volume acumulado no domingo era de 16,6%. Foi o 17º dia consecutivo de alta no nível das represas, que abastecem 5,6 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Considerando a nova medição adotada pela Sabesp, que soma os volumes mortos na capacidade total do sistema, o nível está em 13,3%, ante 12,9% no domingo (23).
Apesar das elevações, a situação ainda é crítica, e a chuva que caiu nos últimos meses conseguiu recuperar apenas a segunda cota do volume morto. Para cobrir a primeira cota do volume morto, o sistema precisa chegar a 29,2%, ou seja, 0% do volume útil.
Os outros cinco reservatórios que abastecem a Grande São Paulo também tiveram alta.
Novo método
A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) passou a divulgar na terça-feira (17) duas formas de medição do nível de água armazenado no Sistema Cantareira.
A publicação do novo gráfico foi feita após recomendação do Ministério Público (MP), que pediu mais detalhes da situação do manancial com o uso de duas cotas do volume morto desde 2014.
Até então, a Sabesp não inseria no cálculo a quantidade de litros acrescentada pelas reservas técnicas (182,5 bilhões de litros do volume morto 1 e 105 bilhões de litros do volume morto 2) autorizadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
A conta para chegar ao índice do nível do reservatório só considerava o volume útil do sistema, que é de 982 bilhões de litros.
Para dar "mais transparência às informações", segundo nota oficial, a Sabesp apresentará também um gráfico considerando o volume útil e o volume morto, especificando o volume total do sistema para cada situação.
A companhia informou, por meio da assessoria de imprensa, que apesar da divulgação de dois gráficos, o índice oficial para série histórica será o mesmo de antes e que o volume de água disponível para a população não sofreu alteração. As duas formas de medição podem ser encontradas na página na internet da Sabesp.
Queda no nº de clientes
Antes da crise, o Cantareira abastecia 8,8 milhões de pessoas, mas hoje produz água para 5,6 milhões de clientes na Grande São Paulo.
O sistema conseguiu recuperar apenas uma quantidade de água equivalente a segunda cota do volume morto. O sistema teve um corte de 56% na vazão em relação a fevereiro de 2014. A quantidade de água fornecida passou de 31,77 mil litros por segundo para 14,03 mil litros/segundo.
Já o Guarapiranga aumentou a vazão de 13,77 mil litros por segundo para 14,9 litros/segundo, e se tornou o maior reservatório de São Paulo.
Todos os sistemas que abastecem a Grande São Paulo tiveram alta.
O nível do Sistema Cantareira subiu para 17,1% nesta segunda-feira (23), segundo boletim divulgado pela Sabesp. O reservatório bateu a média histórica para o mês de março no sábado (21) e já recebeu 6% mais chuvas que o previsto para março.
O volume acumulado no domingo era de 16,6%. Foi o 17º dia consecutivo de alta no nível das represas, que abastecem 5,6 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Considerando a nova medição adotada pela Sabesp, que soma os volumes mortos na capacidade total do sistema, o nível está em 13,3%, ante 12,9% no domingo (23).
Apesar das elevações, a situação ainda é crítica, e a chuva que caiu nos últimos meses conseguiu recuperar apenas a segunda cota do volume morto. Para cobrir a primeira cota do volume morto, o sistema precisa chegar a 29,2%, ou seja, 0% do volume útil.
Os outros cinco reservatórios que abastecem a Grande São Paulo também tiveram alta.
Novo método
A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) passou a divulgar na terça-feira (17) duas formas de medição do nível de água armazenado no Sistema Cantareira.
A publicação do novo gráfico foi feita após recomendação do Ministério Público (MP), que pediu mais detalhes da situação do manancial com o uso de duas cotas do volume morto desde 2014.
Até então, a Sabesp não inseria no cálculo a quantidade de litros acrescentada pelas reservas técnicas (182,5 bilhões de litros do volume morto 1 e 105 bilhões de litros do volume morto 2) autorizadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
A conta para chegar ao índice do nível do reservatório só considerava o volume útil do sistema, que é de 982 bilhões de litros.
Para dar "mais transparência às informações", segundo nota oficial, a Sabesp apresentará também um gráfico considerando o volume útil e o volume morto, especificando o volume total do sistema para cada situação.
A companhia informou, por meio da assessoria de imprensa, que apesar da divulgação de dois gráficos, o índice oficial para série histórica será o mesmo de antes e que o volume de água disponível para a população não sofreu alteração. As duas formas de medição podem ser encontradas na página na internet da Sabesp.
Queda no nº de clientes
Antes da crise, o Cantareira abastecia 8,8 milhões de pessoas, mas hoje produz água para 5,6 milhões de clientes na Grande São Paulo.
O sistema conseguiu recuperar apenas uma quantidade de água equivalente a segunda cota do volume morto. O sistema teve um corte de 56% na vazão em relação a fevereiro de 2014. A quantidade de água fornecida passou de 31,77 mil litros por segundo para 14,03 mil litros/segundo.
Já o Guarapiranga aumentou a vazão de 13,77 mil litros por segundo para 14,9 litros/segundo, e se tornou o maior reservatório de São Paulo.
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