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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/03/2015 | Setecidades
Billings abastecerá 250 mil na região de Americanópolis
Billings abastecerá 250 mil na região de Americanópolis Obra para interligação entre adutoras Nações/Parque Real, em Diadema, com Americanópolis está adiantada e mais água da Billings vai socorrer o Cantareira. Foto: Rodrigo Pinto
Obra para interligação entre adutoras Nações/Parque Real, em Diadema, com Americanópolis está adiantada e mais água da Billings vai socorrer o Cantareira. Foto: Rodrigo Pinto
Sabesp realiza obra de interligação em Diadema; previsão é que nova adutora fique pronta em abril

A partir de abril, 500 litros de água por segundo serão retirados do braço Rio Grande, a parte ‘limpa’ da represa Billings, para abastecer 250 mil pessoas dos bairros de Americanópolis e Pedreira, na Capital. Para isso, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) realiza obra de interligação entre as adutoras Nações/Parque Real, em Diadema, com Americanópolis. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (04/03) pelo superintendente da Unidade de Negócios Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, em evento em Diadema.

A expectativa da Sabesp é que a ação alivie o Sistema Cantareira, que opera desde o ano passado graças ao volume morto. Apesar de a companhia garantir que a manobra não irá interferir no abastecimento do ABCD, especialistas e autoridades da Região estão cada vez mais receosos com as retiradas crescentes de água do manancial que abastece São Bernardo, Diadema e parte de Santo André. De acordo com especialistas, a transferência de mais água da Billings vai piorar a qualidade da água do manancial, além de empurrá-lo para a seca, numa repetição do quadro em que se encontra o Cantareira.

Apesar desse receio, as preocupações foram descartadas pelo superintendente da Unidade Sul da Sabesp. “O sistema não tem possibilidade de entrar em colapso porque faz parte do complexo do reservatório Billings, que é maior que o Cantareira”, argumentou.

Poluição - Enquanto a poluída Billings tem capacidade de 995 milhões de metros cúbicos, o Sistema Rio Grande comporta 112 milhões de metros cúbicos. Análises da água do Rio Grande mostram a presença de coliformes fecais e bactérias. No restante da represa, o quadro é bem mais alarmante: há presença de metais pesados e cianobactérias.

Em relação à poluição de boa parte da represa, Souza justificou que todos os reservatórios de áreas urbanas precisam de tratamento. “Não há problema nenhum nessa transferência, temos tecnologia suficiente para captar água e distribuir para a população.”

Ainda conforme a justificativa da Sabesp, a ação também é possível porque dá para aumentar a quantidade de água tratada na ETA (Estação de Tratamento de Água) Rio Grande, que tem capacidade para tratar até 5,5 mil litros de água por segundo, mas hoje trata até 5,1 mil litros por segundo.

Com a obra para a interligação das adutoras, é possível ver na avenida Ulysses Guimarães, em Diadema, buracos foram abertos danificando o asfalto e prejudicando a ciclofaixa do local, que funciona nos finais de semana.

Além do Cantareira, a Sabesp irá retirar mais 4 mil litros de água por segundo do Sistema Rio Grande para o Taiaçupeba e assim fortalecer o Alto Tietê. Conforme a Sabesp, a obra deve ser iniciada em breve, por Rio Grande da Serra.

“Estamos na fase final de projetos, já temos os tubos comprados, conseguimos as licenças e o nosso planejamento é que as obras sejam finalizadas ainda neste primeiro semestre”, afirmou o superintendente da Unidade Sul da Sabesp.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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