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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/03/2015 | Setecidades
Estragos do Rodoanel em São Bernardo continuam sem compensação
Obras ainda dependem de decisão judicial, análise de documentação e autorização ambiental

O trecho Sul do Rodoanel foi entregue em abril de 2010 e desde então a Prefeitura de São Bernardo espera que a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), estatal paulista responsável pela construção da estrada, realize as compensações pelos prejuízos ambientais causados pela obra. Após quase cinco anos, burocracia, pendências judiciais, análise de documentações, autorização ambiental e até mesmo desacordo entre o órgão e a Prefeitura impedem que os projetos saiam do papel. A estrada derrubou milhares de metros de área verde, atrerrou minas d’água entre outros.

Em princípio, a Prefeitura de São Bernardo e a Dersa tinham fechado acordo para a criação de dois parques: o Riacho Grande, na estrada Pedra Branca, região do Montanhão, com investimento de R$ 23 milhões; e o Billings, para minimizar o aterro de mais de 500 metros de um braço da represa para a construção de uma ponte do trecho Sul do Rodoanel, no Jardim Canaã, ao custo de R$ 40 milhões.

O Parque Riacho Grande segue parado há anos, aguardando a desapropriação judicial dos imóveis da área do futuro espaço de lazer. Dos 222 hectares, a maior parte (183,8 hectares) precisou ser desapropriada. Enquanto aguarda, a Dersa já montou a sede e a portaria do parque, além de elaborar o plano de manejo.

O documento, elaborado pela USP (Universidade de São Paulo), prevê unidade de conservação de proteção integral no local, que permite pesquisas científicas, atividades de educação e turismo ecológico.

No caso do Parque Billings, a Prefeitura concluiu pela inviabilidade da implantação da área tanto pela localização – pois fica na beira da represa e está sujeita a alagamentos – como pela insatisfação da população local mediante a proposta. A Prefeitura pediu então a Dersa utilizar o recurso para a retirar parte da população que ocupa irregularmente as margens do reservatório.

A estatal negou o pedido de São Bernardo e apresentou um projeto paisagístico do arquiteto Ruy Ohtake a ser realizado na área do aterro. Até outubro de 2013, o projeto seguia em análise na Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Na ocasião já fazia mais de um ano que o projeto estava em análise. Procuradas para falar sobre o andamento do projeto, Cetesb e Dersa não responderam à reportagem até o fechamento desta edição.



Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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