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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/03/2015 | Economia
Região produz prancha de Stand Up Paddle
Região produz prancha de Stand Up Paddle Foto: Ari Paleta/DGABC
Foto: Ari Paleta/DGABC
O SUP (Stand Up Paddle) é uma modalidade antiga de surfe, datada de meados dos anos 1960, com origem no Havaí e que está se tornando cada vez mais popular no Brasil. O esporte consiste em surfar de pé e com remo. A possibilidade de explorar em nicho promissor de mercado fez com que o empresário Laerte Bastos, 46 anos, proprietário da Moderna Plast, fabricante de manequins de roupas, começasse a produzir, no fim do ano passado, também as pranchas da modalidade.

Bastos comenta que o volume de vendas do produto por mês traz números animadores. “Estamos vendendo em torno de 70 pranchas por mês. Sendo que a margem de lucro é de 25%”, afirma. Ele explica também que o material usado na prancha é um pouco diferente do de outros fabricantes. “A gente usa um tipo de plástico, o que acaba diminuindo o peso da prancha de 18 para 10 quilos. O preço da nossa também é muito mais em conta, já que é para iniciantes. Custa R$ 1.500, enquanto que pode se pagar até R$ 3.500 em uma loja especializada”, ressalta.

A empresa, segundo Bastos, vende muitas pranchas para o Riacho Grande, mas ele ainda procura expandir seu mercado no Grande ABC. “Até mesmo os manequins a gente acaba vendendo mais para a região central de São Paulo. Queremos começar a repassar diretamente para os lojistas do Grande ABC.”

CONCORRÊNCIA - A New Advance, que tem sede em São Vicente, no Litoral paulista, é uma das fábricas de pranchas mais antigas do Brasil. Além de trabalhar com fabricação, também patrocina atletas que competem em diversos torneios da categoria. O diretor da empresa, José Sérgio da Silva, explica que o mercado começou a se aquecer há alguns anos. “Começamos a fabricar as pranchas do SUP em 2008. Desde então, o mercado vem numa crescente. Claro que lá fora já tinha a modalidade, tanto que ganhamos uma prancha e começamos a brincar, até que surgiu a oportunidade de fabricar.”

Silva relata que foi um desafio fabricar as pranchas. “Fabricamos pranchas de surfe há 30 anos. Quando começamos a fabricar as especiais para SUP, tivemos que aumentar portas, galpão etc. A prancha de Stand Up é muito mais delicada de se mexer”, revela. Ele também ressalta que a modalidade é essencial para a empresa. “Vendemos, em média, 80 pranchas de SUP, o que significa 70% da nossa produção. Além do que, hoje em dia, só vendemos para clientes específicos. Nossa prancha é profissional e exclusiva e o preço está em torno de R$ 3.500.”

CURSO - Daniella Allmada, 42 anos, é adepta do esporte e também proprietária do espaço Allmada, em São Bernardo, que conta também com uma escola de SUP. Ela conta que conheceu a modalidade por meio do negócio. “Certa vez, chegou lá na loja uma prancha de SUP. Resolvi experimentar e adorei”, relata. Segundo Daniella, praticar o esporte traz benefícios para quem vive no meio urbano.

“A gente entra em contato com a natureza sem sair da cidade. Isso é muito bacana”, comenta. Para fazer uma aula de SUP, o interessado deve comparecer ao Riacho Grande no sábado ou domingo, em vários horários e pagar uma taxa de R$ 50.

A modalidade atraiu a farmacêutica Vanessa Gomes Teixeira, 21 anos, que conheceu o esporte em uma viagem que fez, há alguns anos para o litoral de São Paulo e se apaixonou pela modalidade, decidindo assim, comprar a prancha para praticar. “Como sou iniciante, preferi comprar um equipamento usado, paguei menos da metade do preço. Mas antes pesquisei muito tempo na internet antes de me decidir.”

Por Renato Cunha - Especial para o Diário
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