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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/01/2015 | Setecidades
Mau cheiro aumenta na Billings e moradores farão ato
Mau cheiro aumenta na Billings e moradores farão ato Ironildo Boton já levou abaixo-assinado dos moradores até a Sabesp. Foto: Andris Bovo
Ironildo Boton já levou abaixo-assinado dos moradores até a Sabesp. Foto: Andris Bovo
Moradores de cinco bairros estão programando para esta quarta-feira (28/01) uma mobilização na rodovia dos Imigrantes

Em toda história sustentada pelo governo do Estado sobre a crise hídrica, a única verdade é a pouca quantidade de chuva nos últimos meses. A estiagem foi prevista em 2004 aproximadamente, mas nada foi feito para evitar o colapso atual. Em São Bernardo, quem mora próximo à represa Billings é obrigado a conviver com o descaso do poder público. A água recuou por conta da seca e deixou exposto o fundo repleto de esgoto que se acumula há décadas no manancial.

O mau cheiro se tornou mais forte nos últimos dias de calor. Moradores dos bairros Alvarenga, Jardim das Orquídeas, Los Angeles, Pinheirinho e Batistini estão programando para esta quarta-feira (28/01) uma mobilização na rodovia dos Imigrantes para protestar contra o descaso do governo estadual. A equipe da Secretaria de Gestão Ambiental tem percorrido margens e o entorno da represa para apurar o motivo do mau cheiro. O secretário João Ricardo Guimarães Caetano confirmou que o esgoto agora exposto é o motivo do problema.

“A Prefeitura é responsável pela reurbanização das moradias irregulares e também por evitar o avanço de ocupações irregulares. Porém, são anos e anos que o governo do Estado permite o despejo de esgoto na Billings. Saneamento básico é obrigação do Estado, que até hoje não tem feito nada”, argumentou.

No Jardim Canaã muitos moradores evitam abrir portas e janelas à noite para evitar o odor. “É muito ruim. Dá enjoo e fica pior em dias muito quentes”, comentou o aposentado José Ferreira, 73 anos. No Jardim Pinheirinho, o presidente da associação de moradores Ironildo Boton procurou a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo). “Estávamos preocupados com a estação de tratamento, que poderia estar quebrada. Mas os técnicos garantiram que o mau cheiro vinha mesmo da represa”, comentou.

A Sabesp foi procurada, mas não se pronunciou até o fechamento desta edição.



Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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