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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/01/2015 | Economia
Novo regime de tributação traz competitividade ao setor de bebidas
Para fabricantes, maior imposto vai incidir para quem vender o produto por preço mais alto

O novo regime de tributação sancionado pelo governo federal, que entrará em vigor a partir de 1º de maio, simplifica a maneira como os impostos são gerados e garante maior competitividade ao setor. No bolso dos consumidores, a expectativa das entidades que representam as indústrias é que haja congelamento dos preços ou aumento de até 5% nos valores finais.

A alteração da lei é aguardada há mais de um ano e inclui os segmentos de cerveja, água, refrigerantes, energéticos e isotônicos. De acordo com a nova medida, os impostos são calculados sobre o preço que o produto é comercializado pelo fabricante, e no caso das vendas realizadas pelas distribuidoras atacadistas as alíquotas de impostos são reduzidas, o que gera um crédito tributário para a distribuidora equivalente ao valor pago na indústria, ressarcindo o que é desembolsado pelo atacadista.

De acordo com o presidente da Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil), Fernando Rodrigues de Bairros, com o ajuste, quem vender seu produto mais caro pagará mais impostos, e quem vender seu produto mais barato pagará menos. “Não haverá composição dos impostos, que por muito tempo foi abusivo, principalmente para as pequenas empresas, e inibia investimentos, logo a competitividade entre as marcas era desleal. Vai depender dos custos de cada indústria e da margem de lucro que pretendem atingir levando em consideração as tributações”, afirmou.

O proprietário de um bar em São Caetano, Jota Xavier Rodrigues Júnior, diz que vai tentar manter o preço das cervejas a R$ 8,90 até o segundo semestre para não perder os clientes. “O último aumento que fiz nas cervejas nacionais foi de R$ 0,50 em agosto do ano passado, sendo que o lote de compra sofreu três reajustes no mesmo período. Se eu for repassar tudo na bebida perco meus clientes, tento manter minha margem de lucro em outros itens do cardápio”, disse.

Para o consumidor Fábio Carnevalli, 33 anos, a diferença de preços é sentida, mas o consumo continua o mesmo. “Todo ano sentimos no bolso o aumento de várias coisas muito mais caras e penso que uma saída com os amigos é uma recompensa pelo tanto que trabalhamos, por isso acabo pagando o preço da cerveja independentemente de qual for”, comentou.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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