DATA DA PUBLICAÇÃO 28/11/2014 | Geral
Chuvas não impedem queda do volume do Cantareira
Nível da principal fonte de abastecimento está em queda sucessiva há 13 dias
As chuvas que atingiram nos últimos dias os mananciais que formam o Sistema Cantareira não foram suficientes para elevar o volume de água armazenado na represa, que caiu nesta quinta-feira (27/11) para 9,1% da capacidade. Os dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) mostram que o nível da principal fonte de abastecimento da região metropolitana da capital está em queda sucessiva há 13 dias. No dia 14 deste mês, o armazenamento do sistema estava em 10,8%.
Outros cinco mananciais importantes no abastecimento de São Paulo, no entanto, aumentaram o volume armazenado. No Alto Tietê – o segundo reservatório mais importante – o índice passou de 5,8% para 5,9%; no Guarapiranga, na zona sul da capital, o nível subiu de 33,4% para 33,8%. Também aumentou o armazenamento do Alto Cotia, de 29,1% para 30%; do Rio Grande, de 63,8% para 64%; e do Rio Claro, de 30,3% para 30,5%.
De acordo com a companhia, o Cantareira foi contemplado, nos últimos seis dias, com 44,7 milímetros (mm) de chuva. Ontem (26), foi o dia com maior precipitação, chegando a 22,3 mm. A maior chuva do mês foi no dia 14, com 24,4 mm. No acumulado de novembro, o sistema tem 134,9 mm de chuva. Com isso, a região se aproxima da média pluviométrica histórica para o período, que é 161,2 mm.
As chuvas só devem retornar à cabeceira dos mananciais a partir da próxima terça-feira (2), conforme análise do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climático, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). “A tendência é diminuir. Agora se forma um sistema, conhecido como zona de convergência de umidade, que está concentrado entre o Rio de Janeiro e o sul de Minas [Gerais]”, explicou Gustavo Escobar, coordenador do Grupo de Previsão do Tempo.
Ele acrescentou que o sistema se formou sobre o nordeste e o norte de São Paulo, atingindo o Cantareira, o que provocou as chuvas dos últimos dias. Essa zona de convergência de umidade deslocou-se mais para o interior do país, inibindo a chuva na região nos próximos dias. Escobar destacou, no entanto, que o sistema, típico da estação chuvosa, mostra uma normalização da chuva em São Paulo. “Não tem chovido o suficiente para resolver o problema, mas pelo menos começou a chover”, avaliou.
As chuvas que atingiram nos últimos dias os mananciais que formam o Sistema Cantareira não foram suficientes para elevar o volume de água armazenado na represa, que caiu nesta quinta-feira (27/11) para 9,1% da capacidade. Os dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) mostram que o nível da principal fonte de abastecimento da região metropolitana da capital está em queda sucessiva há 13 dias. No dia 14 deste mês, o armazenamento do sistema estava em 10,8%.
Outros cinco mananciais importantes no abastecimento de São Paulo, no entanto, aumentaram o volume armazenado. No Alto Tietê – o segundo reservatório mais importante – o índice passou de 5,8% para 5,9%; no Guarapiranga, na zona sul da capital, o nível subiu de 33,4% para 33,8%. Também aumentou o armazenamento do Alto Cotia, de 29,1% para 30%; do Rio Grande, de 63,8% para 64%; e do Rio Claro, de 30,3% para 30,5%.
De acordo com a companhia, o Cantareira foi contemplado, nos últimos seis dias, com 44,7 milímetros (mm) de chuva. Ontem (26), foi o dia com maior precipitação, chegando a 22,3 mm. A maior chuva do mês foi no dia 14, com 24,4 mm. No acumulado de novembro, o sistema tem 134,9 mm de chuva. Com isso, a região se aproxima da média pluviométrica histórica para o período, que é 161,2 mm.
As chuvas só devem retornar à cabeceira dos mananciais a partir da próxima terça-feira (2), conforme análise do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climático, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). “A tendência é diminuir. Agora se forma um sistema, conhecido como zona de convergência de umidade, que está concentrado entre o Rio de Janeiro e o sul de Minas [Gerais]”, explicou Gustavo Escobar, coordenador do Grupo de Previsão do Tempo.
Ele acrescentou que o sistema se formou sobre o nordeste e o norte de São Paulo, atingindo o Cantareira, o que provocou as chuvas dos últimos dias. Essa zona de convergência de umidade deslocou-se mais para o interior do país, inibindo a chuva na região nos próximos dias. Escobar destacou, no entanto, que o sistema, típico da estação chuvosa, mostra uma normalização da chuva em São Paulo. “Não tem chovido o suficiente para resolver o problema, mas pelo menos começou a chover”, avaliou.
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