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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/11/2014 | Tecnologia
Sony cortará linha de smartphones e TVs e prevê avanço do PlayStation
Xperia, linha de celulares da empresa japonesa, teve desempenho fraco.

Em 3 anos, Sony espera vender US$ 13,6 bilhões em videogames.


A japonesa Sony planeja reduzir suas linhas de TVs e celulares para cortar custos, contando obter nos próximos três anos um avanço multibilionário da receita advinda da unidade responsável pelo PlayStation 4 e do negócio de sensores de imagem.

Após perder terreno para rivais mais ágeis como Apple e Samsung em produtos eletrônicos direcionados ao consumidor, a Sony informou nesta terça-feira (25) que ainda planeja voltar a ter lucro com TVs e smartphones, mesmo que as vendas recuem 30%. "Não estamos mirando tamanho ou participação de mercado, mas maiores lucros", disse Hiroki Totoki, recém-nomeado chefe da divisão de aparelhos móveis, em uma conferência para investidores.

O desempenho fraco dos smartphones Xperia pesou fortemente sobre os resultados financeiros da empresa, e a Sony disse que planos mais detalhados para a unidade serão revelados antes do fim de março de 2015. Com algumas divisões prestes a sofrerem cortes, a Sony também não planeja renovar seu contrato de patrocínio de futebol com a Fifa no ano que vem, afirmaram fontes familiarizadas com o assunto.

Sob seu novo plano de negócios de três anos para eletrônicos, a Sony disse que está mirando um aumento das vendas para sua divisão de videogames em 25% para até 1,6 trilhão de ienes (US$ 13,6 bilhões). A empresa disse a receita por usuário pagante será impulsionada por serviços de distribuição de conteúdos de TV, vídeo e música personalizados.

Para sua divisão de dispositivos, que abriga o negócio de sensores de imagem, a Sony informou que as vendas podem aumentar 70% para até 1,5 trilhão de ienes. As vendas de sensores já são robustas, uma vez que eles são empregados em iPhones da Apple e estão sendo cada vez mais adotados por fabricantes de aparelhos chineses.

As ações da Sony encerraram o pregão em alta de 6% com esperança de que as novas medidas mostrem um maior senso de urgência por parte da empresa, enquanto o índice Nikkei subiu 0,3%.

Por G1 - Reuters
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