DATA DA PUBLICAÇÃO 20/11/2014 | Setecidades
Audiência discute demora da balsa
Foto: André Henriques/DGABC
Na tarde de ontem, moradores do Riacho Grande, procuradores do Ministério Público e integrantes do Executivo se reuniram na Câmara Municipal de São Bernardo para discutir os problemas da Balsa João Basso, que faz a travessia sobre a Represa Billings. A principal reclamação é a espera, que leva cerca de duas horas, segundo os moradores.
Foi decidido que uma comissão será montada para apresentar os problemas à Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), responsável pela embarcação, e ao governo do Estado. “Essa comissão vai exigir que os poderes públicos estadual e municipal discutam a questão”, explicou o promotor de Justiça de São Bernardo, Jairo Edward de Luca.
A escolha das pessoas que formarão a comissão será feita em outro encontro, a ser realizado provavelmente no pós-balsa. De acordo com de Luca, a reunião será realizada no ano que vem, no entanto, ainda sem data definida.
O procurador da República Steven Shuniti Zwicker, que também estava presente na reunião, foi quem deu a ideia da formação da comissão. “Estou feliz em ver a participação da população, que está ciente dos seus direitos. Acho que essa comissão tem que ser formada pelo representante dessas pessoas, para que seja aberto diálogo.”
O autônomo Jorge Luiz Santos Gualberto, 47 anos e morador do Tatetos, reclamou das dificuldades, “A balsa precisa ser trocada, a capacidade deve ser maior. Nós, como moradores, queremos participar dessa mudança, não que simplesmente apresentem para a gente uma proposta definida. Queremos que nosso voto tenha valor”, afirmou.
Outro ponto levantado pelos moradores foi uma abertura na Rodovia dos Imigrantes para acesso. Representantes da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e da Ecovias participaram da reunião. porém, não se pronunciaram sobre o assunto.
“Como não havia nenhum pedido formal, eles vieram a nosso convite, ouviram as reivindicações e agora vamos encaminhar o pedido para que seja feito um estudo”, explicou o promotor de Luca.
Segundo ele, o principal ganho da reunião foi o interesse público pelo tema. “Acho que esse encontro vai despertar a atenção do poder público para os problemas enfrentados atualmente por essas pessoas.”
Moradores pedem segurança no pós-balsa
Também esteve em pauta na audiência o policiamento no pós-balsa. O professor Deny Clayton Silva Souza, 40 anos, falou sobre alguns problemas. “Além das medidas imediatas em relação à embarcação, para a qual precisamos de uma solução rápida, a curto prazo são necessárias também medidas de Segurança.”
O agente de trânsito Leonardo dos Santos Gomes, 25, que trabalha na região, disse que a situação é ruim. “Um dos nossos agentes já foi agredido. Não nos sentimos seguros para trabalhar,”
O representante da PM (Polícia Militar) na audiência, Major Nauhimen, afirmou que “o policiamento sempre ocorreu naquela área, mas eu me comprometo a levar para o escalão superior tudo que foi falado aqui.”
O promotor de Justiça de São Bernardo, Jairo Edward de Luca, destacou a necessidade de que haja base da PM no local. “Por exemplo, se a pessoa ficar sem telefone e tiver que fazer uma denúncia, precisa atravessar a balsa. Por isso, cobramos uma base na região, que reúne cerca de 15 mil moradores. Já chegamos a falar com o secretário de Segurança do Estado sobre o assunto.”
Foi decidido que uma comissão será montada para apresentar os problemas à Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), responsável pela embarcação, e ao governo do Estado. “Essa comissão vai exigir que os poderes públicos estadual e municipal discutam a questão”, explicou o promotor de Justiça de São Bernardo, Jairo Edward de Luca.
A escolha das pessoas que formarão a comissão será feita em outro encontro, a ser realizado provavelmente no pós-balsa. De acordo com de Luca, a reunião será realizada no ano que vem, no entanto, ainda sem data definida.
O procurador da República Steven Shuniti Zwicker, que também estava presente na reunião, foi quem deu a ideia da formação da comissão. “Estou feliz em ver a participação da população, que está ciente dos seus direitos. Acho que essa comissão tem que ser formada pelo representante dessas pessoas, para que seja aberto diálogo.”
O autônomo Jorge Luiz Santos Gualberto, 47 anos e morador do Tatetos, reclamou das dificuldades, “A balsa precisa ser trocada, a capacidade deve ser maior. Nós, como moradores, queremos participar dessa mudança, não que simplesmente apresentem para a gente uma proposta definida. Queremos que nosso voto tenha valor”, afirmou.
Outro ponto levantado pelos moradores foi uma abertura na Rodovia dos Imigrantes para acesso. Representantes da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e da Ecovias participaram da reunião. porém, não se pronunciaram sobre o assunto.
“Como não havia nenhum pedido formal, eles vieram a nosso convite, ouviram as reivindicações e agora vamos encaminhar o pedido para que seja feito um estudo”, explicou o promotor de Luca.
Segundo ele, o principal ganho da reunião foi o interesse público pelo tema. “Acho que esse encontro vai despertar a atenção do poder público para os problemas enfrentados atualmente por essas pessoas.”
Moradores pedem segurança no pós-balsa
Também esteve em pauta na audiência o policiamento no pós-balsa. O professor Deny Clayton Silva Souza, 40 anos, falou sobre alguns problemas. “Além das medidas imediatas em relação à embarcação, para a qual precisamos de uma solução rápida, a curto prazo são necessárias também medidas de Segurança.”
O agente de trânsito Leonardo dos Santos Gomes, 25, que trabalha na região, disse que a situação é ruim. “Um dos nossos agentes já foi agredido. Não nos sentimos seguros para trabalhar,”
O representante da PM (Polícia Militar) na audiência, Major Nauhimen, afirmou que “o policiamento sempre ocorreu naquela área, mas eu me comprometo a levar para o escalão superior tudo que foi falado aqui.”
O promotor de Justiça de São Bernardo, Jairo Edward de Luca, destacou a necessidade de que haja base da PM no local. “Por exemplo, se a pessoa ficar sem telefone e tiver que fazer uma denúncia, precisa atravessar a balsa. Por isso, cobramos uma base na região, que reúne cerca de 15 mil moradores. Já chegamos a falar com o secretário de Segurança do Estado sobre o assunto.”
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda