DATA DA PUBLICAÇÃO 14/11/2014 | Cidade
Policiais suspeitos de matar rapaz de Mauá ficarão presos
Corpo de Rafael Mendes Caetano, 23 anos, foi enterrado em 15 de outubro no Cemitério Memorial Jardim Santo André, na Vila Humaitá, em Santo André. Foto: Edu Guimarães
Grupo poderia ter sido solto nesta quarta-feira (12/11), após acabar prazo da prisão temporária
O MP (Ministério Público) pediu e a Justiça acatou, nesta quinta-feira (13/11), o pedido de prisão preventiva dos três policiais e uma quarta pessoa, de fora da corporação, acusados pelo homicídio do técnico em rádio e TV Rafael Mendes Caetano, 23 anos. Isso significa que os suspeitos aguardarão o julgamento na prisão. O jovem foi jogado de um mezanino de cinco metros de altura de um bar na avenida Portugal, em Mauá, em 10 de outubro. O rapaz ficou três dias internados, mas não resistiu.
A princípio, a Polícia Civil pediu a prisão temporária, por 30 dias, de cinco suspeitos: os soldados Rudnei Morini Júnior, 28 anos; Flávio Felix de Abreu, 28 anos; Alex Oliveira Mazini, 28 anos; do cabo Vagner Costa dos Reis, 34 anos; e do segurança Alex de Souza Vieira, 28 anos, único que não é policial. Ao final das investigações, com base nas imagens do circuito interno do bar e das declarações das testemunhas, a polícia solicitou a prisão preventiva de todos e encaminhou o pedido para o MP e a Justiça.
A Justiça decidiu, no entanto, que o cabo Reis aguardará o julgamento em liberdade, uma vez que aparece nas imagens agredindo Rafael, mas não participa do grupo que arremessa o rapaz do mezanino. O cabo também é apontado como a pessoa que começou a confusão. Rafael, que estava comemorando o novo emprego, teria oferecido uma bebida ao cabo e o chamado de “parça” (gíria que significa parceiro), o que teria motivado uma discussão, que culminou em agressão e na queda de Rafael na pista de dança. Reis foi solto nesta quarta-feira (12/11), quando acabou o prazo da prisão temporária.
Alívio - Thiago Mendes Caetano, 27 anos, irmão de Rafael, vê com alívio a decisão da Justiça. “Eles assassinaram meu irmão. Não teria cabimento responderem em liberdade”, afirmou. Mas o técnico em informática ainda quer saber o que acontecerá com os outros policiais que estavam no local, viram a agressão e não agiram em defesa de Rafael. “Quero saber se os outros policiais vão ser expulsos da corporação. Eles precisam ser punidos, pois não fizeram nada para ajudar meu irmão, nem mesmo o socorreram”, desabafou.
O MP (Ministério Público) pediu e a Justiça acatou, nesta quinta-feira (13/11), o pedido de prisão preventiva dos três policiais e uma quarta pessoa, de fora da corporação, acusados pelo homicídio do técnico em rádio e TV Rafael Mendes Caetano, 23 anos. Isso significa que os suspeitos aguardarão o julgamento na prisão. O jovem foi jogado de um mezanino de cinco metros de altura de um bar na avenida Portugal, em Mauá, em 10 de outubro. O rapaz ficou três dias internados, mas não resistiu.
A princípio, a Polícia Civil pediu a prisão temporária, por 30 dias, de cinco suspeitos: os soldados Rudnei Morini Júnior, 28 anos; Flávio Felix de Abreu, 28 anos; Alex Oliveira Mazini, 28 anos; do cabo Vagner Costa dos Reis, 34 anos; e do segurança Alex de Souza Vieira, 28 anos, único que não é policial. Ao final das investigações, com base nas imagens do circuito interno do bar e das declarações das testemunhas, a polícia solicitou a prisão preventiva de todos e encaminhou o pedido para o MP e a Justiça.
A Justiça decidiu, no entanto, que o cabo Reis aguardará o julgamento em liberdade, uma vez que aparece nas imagens agredindo Rafael, mas não participa do grupo que arremessa o rapaz do mezanino. O cabo também é apontado como a pessoa que começou a confusão. Rafael, que estava comemorando o novo emprego, teria oferecido uma bebida ao cabo e o chamado de “parça” (gíria que significa parceiro), o que teria motivado uma discussão, que culminou em agressão e na queda de Rafael na pista de dança. Reis foi solto nesta quarta-feira (12/11), quando acabou o prazo da prisão temporária.
Alívio - Thiago Mendes Caetano, 27 anos, irmão de Rafael, vê com alívio a decisão da Justiça. “Eles assassinaram meu irmão. Não teria cabimento responderem em liberdade”, afirmou. Mas o técnico em informática ainda quer saber o que acontecerá com os outros policiais que estavam no local, viram a agressão e não agiram em defesa de Rafael. “Quero saber se os outros policiais vão ser expulsos da corporação. Eles precisam ser punidos, pois não fizeram nada para ajudar meu irmão, nem mesmo o socorreram”, desabafou.
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