DATA DA PUBLICAÇÃO 31/10/2014 | Setecidades
Solvay contamina braço de captação de água da represa Billings
Peixes de várias espécies morreram na represa Billings porque despejo de efluentes deixou a água ácida. Foto: Andris Bovo
Poluição foi despejada no braço Rio Grande, reservatório que abastece três cidades do ABCD
Se não bastasse a crise de água na Região Metropolitana de São Paulo, o braço Rio Grande da represa Billings, reservatório responsável pelo abastecimento de parte de São Paulo, Santo André, São Bernardo, Diadema e único no Estado com nível acima de 60%, também sofre com a poluição. Conforme a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), um problema na tubulação de efluentes da Solvay Indupa Brasil, empresa do segmento de soda cáustica e PVC, causou a contaminação da água. Como resultado, aproximadamente 2 quilômetros da represa, entre as divisas de Santo André e Rio Grande da Serra, apresentam grande quantidade de peixes mortos desde segunda-feira (27/10).
“Há várias espécies de peixes mortos, tais como lambaris, bagres, carás, tilápias, traíras e cascudos, sendo que as duas últimas sobrevivem em situações de degradação hídrica. Isso torna a situação ainda mais grave”, analisou o ambientalista de Rio Grande da Serra José da Silva Soares. De acordo com a Cetesb, os efluentes industriais tinham características ácidas e não foram tratados antes de ser lançados na represa. Com isso, a qualidade da água foi alterada, fazendo o ph (escala que mede a condição da água) cair para 2,9. Para uma vida aquática saudável, o ph deve ter o nível 7, o que significa neutralidade. Quanto menor o índice, mais ácida é a água.
Em nota, a Solvay Indupa confirmou que houve vazamento de efluente da tubulação que liga a unidade industrial a uma estação de tratamento as margens do Rio Grande, por volta das 9h do domingo (26/10). As equipes da empresa desviaram os efluentes para outra bacia de tratamento e iniciaram os trabalhos de reparos da tubulação, assim que souberam do problema. A manutenção foi finalizada na segunda (28/10). A empresa ainda ressaltou que a própria Solvay acionou os órgãos ambientais.
Multa - Por conta da poluição, a Cetesb multou nesta quarta-feira (29/10) a empresa em 5001 Ufesps (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), o que representa R$ 100,7 mil. “Os orgãos ambientais e empresas precisam entender que todos os esforços devem existir para garantir que o dano não aconteça. Esse caso mostra falta de prevenção e o dano não poderá ser reparado, porque atingiu a biodiversidade aquática”, analisou o ambientalista Virgilio Alcides de Farias.
De acordo com a Cetesb, a contaminação não terá consequências para o abastecimento público, uma vez que a água captada passa por processo de tratamento e, para ser distribuída à população, precisa atender à portaria nº 2.914, do Ministério da Saúde.
Se não bastasse a crise de água na Região Metropolitana de São Paulo, o braço Rio Grande da represa Billings, reservatório responsável pelo abastecimento de parte de São Paulo, Santo André, São Bernardo, Diadema e único no Estado com nível acima de 60%, também sofre com a poluição. Conforme a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), um problema na tubulação de efluentes da Solvay Indupa Brasil, empresa do segmento de soda cáustica e PVC, causou a contaminação da água. Como resultado, aproximadamente 2 quilômetros da represa, entre as divisas de Santo André e Rio Grande da Serra, apresentam grande quantidade de peixes mortos desde segunda-feira (27/10).
“Há várias espécies de peixes mortos, tais como lambaris, bagres, carás, tilápias, traíras e cascudos, sendo que as duas últimas sobrevivem em situações de degradação hídrica. Isso torna a situação ainda mais grave”, analisou o ambientalista de Rio Grande da Serra José da Silva Soares. De acordo com a Cetesb, os efluentes industriais tinham características ácidas e não foram tratados antes de ser lançados na represa. Com isso, a qualidade da água foi alterada, fazendo o ph (escala que mede a condição da água) cair para 2,9. Para uma vida aquática saudável, o ph deve ter o nível 7, o que significa neutralidade. Quanto menor o índice, mais ácida é a água.
Em nota, a Solvay Indupa confirmou que houve vazamento de efluente da tubulação que liga a unidade industrial a uma estação de tratamento as margens do Rio Grande, por volta das 9h do domingo (26/10). As equipes da empresa desviaram os efluentes para outra bacia de tratamento e iniciaram os trabalhos de reparos da tubulação, assim que souberam do problema. A manutenção foi finalizada na segunda (28/10). A empresa ainda ressaltou que a própria Solvay acionou os órgãos ambientais.
Multa - Por conta da poluição, a Cetesb multou nesta quarta-feira (29/10) a empresa em 5001 Ufesps (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), o que representa R$ 100,7 mil. “Os orgãos ambientais e empresas precisam entender que todos os esforços devem existir para garantir que o dano não aconteça. Esse caso mostra falta de prevenção e o dano não poderá ser reparado, porque atingiu a biodiversidade aquática”, analisou o ambientalista Virgilio Alcides de Farias.
De acordo com a Cetesb, a contaminação não terá consequências para o abastecimento público, uma vez que a água captada passa por processo de tratamento e, para ser distribuída à população, precisa atender à portaria nº 2.914, do Ministério da Saúde.
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