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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/10/2014 | Cidade
Homicídio em balada deve ser esclarecido no próximo mês
 Homicídio em balada deve ser esclarecido no próximo mês Foto: Denis Maciel/DGABC
Foto: Denis Maciel/DGABC
A Polícia Civil pretende esclarecer em no máximo um mês a morte do jovem Rafael Mendes Caetano, 23 anos, ocorrida no dia 10, após se envolver em briga com policiais militares de folga na casa noturna El Cuervo, em Mauá. Na manhã de ontem, testemunhas e suspeitos participaram, no local, da reconstituição do episódio.

“A ação veio para confirmar os fatos que a gente já estava apurando, deu um pouco mais de materialidade para a investigação. Vamos aguardar o laudo e algumas informações da PM (Polícia Militar), mas estamos na reta final. Imagino que em 20 ou 30 dias, no máximo, esse caso esteja encerrado”, disse o delegado Alberto José Mesquita Alves, titular da Delegacia Sede de Mauá.

A simulação do que aconteceu naquela madrugada de quinta para sexta-feira foi iniciada com a versão dos oito policiais militares envolvidos. Participou ainda um ajudante de 28 anos que está detido no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Santo André e também esteve na confusão que resultou na morte do rapaz.

No dia do ocorrido, Caetano teria oferecido bebida a um grupo de desconhecidos e os chamado de “parça”, gíria que significa “parceiro”. Irritados, os indivíduos o atingiram com socos e coronhadas. Em seguida, ele foi jogado do mezanino da boate para o piso inferior, cinco metros abaixo. Caetano teve traumatismo craniano grave e morreu após três dias de internação. Os suspeitos, porém, negam ter arremessado o jovem.

“Em nenhum momento eles assumem ter jogado o rapaz. Confessam ter participado da briga e que, por um acaso, ele teria caído e eles tentaram agarrá-lo. Mas o posicionamento deles (na reconstituição) foi muito esclarecedor”, falou o delegado.

Segundo a PM, três policiais permanecem à disposição da Justiça no Presídio Militar Romão Gomes, na Capital e os demais cumprem expediente na Corregedoria.

Ao término da participação dos policiais militares na reprodução, foi a vez das testemunhas: os amigos que acompanharam Caetano naquele dia – o metalúrgico Leandro Teodoro da Silva, 35, e o filho de 15, além do proprietário do bar, o chefe da segurança e dois seguranças da casa. Toda a reconstituição durou cerca de três horas.

“Conhecia o Rafa desde que ele era criança, saímos bastante. Era um menino cheio de vida pela frente. Ainda estamos muito tristes, a gente nunca imagina que uma coisa dessas possa acontecer”, declarou Silva.

Os familiares de Caetano não acompanharam a simulação, mas aguardam ansiosamente pela solução do caso. “Acreditamos que a justiça será feita”, afirmou o irmão da vítima, Thiago Mendes Caetano, 27.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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