NOTÍCIA ANTERIOR
Equipamento medirá poluentes
PRÓXIMA NOTÍCIA
Solvay contamina braço de captação de água da represa Billings
DATA DA PUBLICAÇÃO 28/10/2014 | Setecidades
Consumo de água de bica requer cuidados
Consumo de água de bica requer cuidados Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Diante da crise hídrica no Estado, a procura por bicas de água tem sido opção recorrente de boa parte da população do Grande ABC. Apesar da facilidade, o consumo deve obedecer a alguns cuidados para que sejam evitados problemas posteriores. “A água tem que estar em recipiente limpo e fechado para conter a proliferação de mosquitos da dengue. Além disso, deve estar conservada em temperatura ambiente”, alerta a médica e diretora da SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), Denize Ornelas.

Na tarde de ontem, era intenso o movimento de pessoas que procuravam pelo recurso em uma bica de Rio Grande da Serra. A maioria delas portava os tradicionais garrafões de 20 litros. Os recipientes exigem atenção por parte dos usuários, já que seu interior é ambiente propício para a proliferação de bactérias. Isso porque a limpeza interior é dificultada em razão da espessura do gargalo. “Meu marido coloca dentro do galão um pouquinho de areia e cloro e chacoalha tudo para sair o limo”, falou a dona de casa Cremilda Santos Evangelista Mendes, 41 anos, moradora da Vila São João, no mesmo município.

A especialista da SBMFC ressalta, entretanto, que o indicado para limpar o garrafão é apenas cloro utilizado para a higienização de frutas, legumes e verduras, mas, melhor ainda do que isso, é a lavagem manual. “O ideal são recipientes em que as mãos tenham acesso por toda parte para limpá-los.”

Morador do Centro, o tecnólogo ambiental Fábio Caparoz, 39, pegava 40 litros para o consumo e preparo da comida. Segundo ele, a bica é particular e, mesmo sem nenhuma placa atestando a potabilidade, confia na qualidade. “Acredito que seja confiável. Nunca tive problema tomando.”

Mesma opinião tem a cozinheira Zilda Cardoso Silva, 51, que saiu do Parque Aliança, em Ribeirão Pires, para pegar 100 litros. “A água é boa. Faço café, suco e tomo pura.”

Denize salienta a importância de o líquido passar por um processo de filtração, cloração ou fervura antes de ser consumido. “Não pode simplesmente pegar de uma torneira que você não conhece, porque, para dizer que aquela água está livre de micro-organismos, ela teria que passar por testes laboratoriais. Não tem como ter o controle visual, nem físico-químico das condições dessa água.”

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7711 dias no ar.