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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/10/2014 | Educação
Fies e ProUni beneficiam 43% dos universitários matriculados no ABCD
Fies e ProUni beneficiam 43% dos universitários matriculados no ABCD Ricardo Siqueira fechou o financiamento estudantil e cursa o terceiro ano de Jornalismo na Uscs, em São Caetano. Foto: Rodrigo Pinto
Ricardo Siqueira fechou o financiamento estudantil e cursa o terceiro ano de Jornalismo na Uscs, em São Caetano. Foto: Rodrigo Pinto
Programas federais oferecem bolsas de estudo e financiamento para 45 mil alunos na Região

Mais de 45 mil moradores do ABCD conseguiram ingressar no Ensino Superior nos últimos anos com auxílio do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e o ProUni (Programa Universidade para Todos), iniciativas do governo federal. O número equivale a 43% das 104.137 matrículas efetuadas em instituições de Ensino Superior da Região, de acordo com o Censo da Educação Superior de 2012 realizado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Somente com o Fies foram firmados 30.366 contratos parciais e integrais com universitários da Região nos últimos três anos. Neste período, o ABCD registrou crescimento acentuado de participantes, passando de 2.031 contratos em 2011 para 14.740 em 2013, totalizando aumento de 625%.

As informações são do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que passou a ser agente operador do programa em 2010, quando o valor dos juros praticados pelo Fies mudou para 3,4% ao ano. Em 1999, quando o programa foi criado, esse percentual era de 9%. Para muitos estudantes, este é um dos principais atrativos do programa. Evelyn Lee de Souza, de 19 anos, cursa o terceiro ano de publicidade e propaganda em São Caetano e conseguiu em janeiro do ano passado o financiamento integral da graduação.

“Para conseguir trabalhar eu precisava comprar um carro e não tinha condições de pagar o carro e a faculdade ao mesmo tempo”, explicou. Preocupada com o futuro, a estudante já se programou para quitar o financiamento o quanto antes, já que o valor da parcelas é decrescente. “Quando dá eu junto dinheiro para adiantar e abater as últimas prestações. Como começa pelas últimas parcelas, sai mais barato.”

Cadastro - O financiamento que varia de 50% a 100% do valor da mensalidade pode ser obtido por estudantes de instituições de Ensino Superior cadastradas no programa. Enquanto está cursando a graduação, o universitário deve pagar, a cada três meses, taxa de R$ 50 referente aos juros incidentes sobre o financiamento.

Assim que o curso é concluído, há um período de 18 meses de carência para que o aluno possa recompor seu orçamento, quando apenas a taxa deve ser paga. O saldo devedor começa a ser cobrado após esse período, podendo ser parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses.

Desde 2010 o universitário pode solicitar o Fies em qualquer período do ano pelo SisFies (Sistema Informatizado do Fies). Foi o que permitiu que Ricardo Siqueira, 24, fechasse o contrato recentemente. “Estava pensando em várias possibilidades, e o Fies se encaixou no que eu precisava”, afirmou o aluno do terceiro ano de Jornalismo em São Caetano.

ProUni: mais de 15 mil bolsas na Região
No ABCD, entre 2010 e 2013 foram concedidas 15.397 bolsas parciais e integrais em instituições particulares de Ensino Superior, de acordo com o MEC (Ministério da Educação). São Bernardo foi a cidade com o maior número de beneficiários do ProUni com 7.105, seguida de Santo André (6.318) e São Caetano (1.083). O universitário com bolsa parcial pelo ProUni tem a possibilidade de financiar o restante do curso com auxílio do Fies.

Para participar do ProUni, é preciso comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio para a bolsa integral e de até três salários mínimos para a parcial. Balanço divulgado em maio deste ano pelo MEC apontou que metade dos beneficiados pela iniciativa é negra. Em dez anos de existência, o programa auxiliou na formação de 400 mil estudantes em todo o País.

Fies poderá ser utilizado em curso de pós
O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) foi ampliado em julho deste ano pelo MEC (Ministério da Educação) e poderá ser usado também para cursos de pós-graduação. A medida é válida para programas de mestrado, mestrado profissional, doutorado e educação profissional técnica de nível médio. Cursos de especialização (lato sensu) e ensino a distância não serão contemplados.

Assim como acontece com as graduações, as instituições de ensino interessadas em participar precisam ter cursos bem avaliados pelo MEC. O ministério estima que a nova modalidade terá 31,6 mil potenciais beneficiários, matriculados em mais de 600 programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) ofertados por cerca de 170 instituições privadas.

Alunos já contemplados com bolsas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelo Prosup (Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares) não poderão solicitar o financiamento.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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