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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2014 | Economia
Região volta a gerar empregos
Região volta a gerar empregos Foto: Divulgação
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Pelo segundo mês seguido, o Grande ABC registrou geração de empregos com carteira assinada, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. Em setembro, o saldo (ou seja, a diferença entre contratações e demissões) foi bem tímido, mas positivo em 105 vagas formais, depois da abertura de 310 postos de trabalho em agosto.

O número ainda está bem longe de recuperar as perdas dos últimos 12 meses – quando as empresas dos sete municípios eliminaram 5.097 postos –, também, dos nove meses iniciais de 2014, em que as companhias reduziram seus quadros em 2.254 vagas.

Parte da melhora notada em setembro se deveu ao setor comercial que, no mês passado, gerou 747 empregos. Porém, outro fator importante para o saldo positivo foi a redução do ritmo de fechamento de vagas da indústria, que eliminou apenas 275 postos em setembro, depois de ter fechado 1.100 em agosto.

Na avaliação do coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista, o professor Sandro Maskio, a desaceleração no volume de demissões entre as fabricantes mostra que as companhias se ajustaram à demanda menor e aos altos estoques. “A tendência é de estabilização”, disse.

No entanto, é preciso lembrar que as indústrias da região ainda registram, neste ano, o fechamento de 10 mil postos com carteira assinada e ainda enfrentam dificuldades, que podem refletir em mais demissões. Como exemplo, há trabalhadores em lay-off (com contratos suspensos temporariamente) em fábricas da Volkswagen (780) e da Mercedes-Benz (cerca de 1.200) na região, que poderão ser renovados até o ano que vem, e as montadoras sinalizam com novos PDVs (Programas de Demissão Voluntária) neste fim de ano.

Para representantes do setor industrial, no entanto, não há motivos para acreditar que não pode haver nova aceleração do movimento de redução nos postos de trabalho. O vice-diretor da regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de São Caetano, William Pesinato, concorda que muitas companhias ajustaram seus quadros de funcionários ao patamar menor de vendas, mas ele ressalta: “Se a situação piorar, podem ter de cortar mais.”

“As empresas estão se adequando aos nichos que sobraram para elas (por causa da importação)”, cita o diretor da regional do Ciesp de Diadema, Donizete Duarte da Silva. Ele acrescenta que o setor empresarial está segurando investimentos, também na expectativa de definição do processo eleitoral, para saber os rumos da política econômica do próximo governo.

Estudo do Ciesp mostra redução no ritmo de cortes das fabricantes

Levantamento do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) confirma a trajetória de desaceleração dos cortes de empregos no setor industrial da região, apontada pelos dados do Caged, do Ministério do Trabalho. De acordo com a pesquisa do Ciesp, que toma como base informações passadas pelas empresas associadas às diretorias regionais dessa entidade (e que podem incluir não apenas postos formais, mas também informais e autônomos), em setembro, houve o fechamento de 350 postos de trabalho, bem menos do que os 1.400 cortados em agosto e os 2.500 eliminadas em julho.

Apesar dessa tendência de estabilização, o diretor do Depecon (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos) do Ciesp e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), afirma que projetar o futuro para o setor é uma tarefa complexa dado o cenário político. “O ano é atípico, primeiro porque existe um decréscimo da indústria de transformação que foi muito além do projetado inclusive por nós. E, segundo, pelo fator político que ele carrega”, avalia Francini. Em todo o Estado, o setor manufatureiro paulista fechou, de janeiro a setembro, 38 mil vagas de trabalho. Ele acredita que, independentemente do resultado da eleição, o ano para o emprego industrial certamente será muito negativo.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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