DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2014 | Cidade
Jovem morto em bar de Mauá será enterrado nesta quarta
Amigos e familiares, como o irmão Thiago, lembram com tristeza de Rafael. Foto: Rodrigo Pinto
Rapaz começaria em novo emprego nesta terça-feira (14/10) e estava comemorando no bar em que foi agredido
O corpo do técnico em rádio e TV Rafael Mendes Caetano, 23 anos, está sendo velado na tarde desta terça-feira (14/10) no cemitério Memorial Jardim Santo André, na vila Humaitá. O enterro será na manhã desta quarta-feira (15/10), no mesmo local.
Familiares e amigos lembravam do rapaz que transbordava felicidade e contagiava a todos com boas energias. "Ele era um cara da paz, sempre gostava de compartilhar alegria, tinha muito contato com animais e crianças", afirmou Thiago Mendes Caetano, irmão do jovem. "A qualidade que me deixa mais admirado é a facilidade de amar, perdoar e ser amado", disse emocionado.
Thiago contou também que Rafael estava fazendo planos de morar junto com a namorada e o enteado, de quase dois anos de idade. O jovem estava em fase de comemoração, pois começaria a trabalhar nesta terça-feira em uma hamburgueria de Santo André. "Mesmo não sendo na área de formação, ele estava feliz pois conseguiria se casar", lembrou Thiago.
Impacto - Rafael morava em Santo André com o padrasto, a mãe, o irmão e uma prima. A notícia de que o jovem estava internado em estado grave chegou à família por meio de um telefonema feito pelo Hospital Nardini à mãe, antes da transferência ao Hospital Mário Covas.
Já Thiago recebeu a notícia via rede social, através do amigo que também estava no bar em que a agressão ocorreu. A mãe dos jovens preferiu não falar com a imprensa nesta terça-feira. "Minha mãe está indignada e com raiva. Ela não quis doar os órgãos do Rafael porque acreditava em um milagre, que ele pudesse se recuperar", contou o irmão.
Inconformados - Enquanto o jovem ainda estava internado no Hospital Mário Covas, amigos levantaram cartazes em apoio à família e pedindo justiça. Conforme Thiago, que também partipou na ocasião, ONGs e vítimas de brutalidade envolvendo policiais manifestaram interesse em também realizar o ato. "Se a investigação não conseguir avançar ou algo for abafado, a gente não vai parar", garantiu.
O sentimento deixado pelo ocorrido, tanto para familiares quanto para amigos, é de raiva, inconformidade e medo. "Essas pessoas que estudaram para vestir uma farda que deveria ser respeitada não deveriam abusar do poder", lamentou Thiago.
O pintor Robert Trevisan, 33 anos, foi amigo de Rafael durante 15 anos e contou que ambos sempre gostavam de celebrar bons momentos com os amigos, ir para praia, festas e passeios. "Ele chamava minha mãe de mãe, era um amor de pessoa. Eu confiava nele, não é qualquer um que se coloca dentro de casa", contou.
Após o ocorrido, Trevisan afirma que evita cada vez mais sair de casa para locais de lazer, como festas e baladas, por conta da violência recorrente. "Hoje em dia está difícil de sair. Estou perto de casar e com medo de sair e morrer, ser assaltado".
O corpo do técnico em rádio e TV Rafael Mendes Caetano, 23 anos, está sendo velado na tarde desta terça-feira (14/10) no cemitério Memorial Jardim Santo André, na vila Humaitá. O enterro será na manhã desta quarta-feira (15/10), no mesmo local.
Familiares e amigos lembravam do rapaz que transbordava felicidade e contagiava a todos com boas energias. "Ele era um cara da paz, sempre gostava de compartilhar alegria, tinha muito contato com animais e crianças", afirmou Thiago Mendes Caetano, irmão do jovem. "A qualidade que me deixa mais admirado é a facilidade de amar, perdoar e ser amado", disse emocionado.
Thiago contou também que Rafael estava fazendo planos de morar junto com a namorada e o enteado, de quase dois anos de idade. O jovem estava em fase de comemoração, pois começaria a trabalhar nesta terça-feira em uma hamburgueria de Santo André. "Mesmo não sendo na área de formação, ele estava feliz pois conseguiria se casar", lembrou Thiago.
Impacto - Rafael morava em Santo André com o padrasto, a mãe, o irmão e uma prima. A notícia de que o jovem estava internado em estado grave chegou à família por meio de um telefonema feito pelo Hospital Nardini à mãe, antes da transferência ao Hospital Mário Covas.
Já Thiago recebeu a notícia via rede social, através do amigo que também estava no bar em que a agressão ocorreu. A mãe dos jovens preferiu não falar com a imprensa nesta terça-feira. "Minha mãe está indignada e com raiva. Ela não quis doar os órgãos do Rafael porque acreditava em um milagre, que ele pudesse se recuperar", contou o irmão.
Inconformados - Enquanto o jovem ainda estava internado no Hospital Mário Covas, amigos levantaram cartazes em apoio à família e pedindo justiça. Conforme Thiago, que também partipou na ocasião, ONGs e vítimas de brutalidade envolvendo policiais manifestaram interesse em também realizar o ato. "Se a investigação não conseguir avançar ou algo for abafado, a gente não vai parar", garantiu.
O sentimento deixado pelo ocorrido, tanto para familiares quanto para amigos, é de raiva, inconformidade e medo. "Essas pessoas que estudaram para vestir uma farda que deveria ser respeitada não deveriam abusar do poder", lamentou Thiago.
O pintor Robert Trevisan, 33 anos, foi amigo de Rafael durante 15 anos e contou que ambos sempre gostavam de celebrar bons momentos com os amigos, ir para praia, festas e passeios. "Ele chamava minha mãe de mãe, era um amor de pessoa. Eu confiava nele, não é qualquer um que se coloca dentro de casa", contou.
Após o ocorrido, Trevisan afirma que evita cada vez mais sair de casa para locais de lazer, como festas e baladas, por conta da violência recorrente. "Hoje em dia está difícil de sair. Estou perto de casar e com medo de sair e morrer, ser assaltado".
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