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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/09/2014 | Cidade
Diadema tem cesta mais cara e, Mauá, mais barata
Diadema tem cesta mais cara e, Mauá, mais barata Foto: Orlando Filho/DGABC
Foto: Orlando Filho/DGABC
O supermercado Extra da Avenida Piraporinha, em Diadema, é o estabelecimento com o maior preço da cesta básica da região, aponta pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

Dentre os 16 supermercados pesquisados, a Craisa verificou que o grupo de 34 produtos de primeira necessidade ponderados para o consumo mensal de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) nessa unidade do Extra da cidade custa R$ 458,97. Isso significa que o mercado cobra R$ 29,90, ou 6,96% a mais do que a média dos estabelecimentos, de R$ 429,06.

Engenheiro agrônomo da Craisa, Fabio Vezzá De Benedetto – que é o responsável pela pesquisa –, revelou que não só o Extra como outras redes em Diadema têm apresentando constantemente nas pesquisas semanais da cesta básica preços superiores ao restante da região. “Pode ser por causa do grande consumo nos estabelecimentos da cidade.”

A unidade Extra da Via Anchieta, em São Bernardo, e o da Rua Doutor Felício Laurito, em Ribeirão Pires, são donos, consecutivamente, da segunda (R$ 448,60) e terceira (R$ 442,10) posições no ranking.

Em seguida, aparece o Carrefour de São Caetano, com preço de R$ 441,76. “O que percebemos é que os supermercados do município, em geral, não colocam à disposição dos clientes os produtos de marcas mais baratas oferecidas pelas mesmas redes em outras cidades”, destacou Benedetto.

MAIS BARATO - Por outro lado, a unidade do Baronesa, de Mauá, na Avenida Itapark, oferece o menor preço do conjunto de itens de primeira necessidade. A Craisa apurou custo de R$ 383,09 na cesta básica. O estabelecimento, no entanto, não disponibilizava frango e tomate no dia da pesquisa. Porém, mesmo somados esses produtos, ponderados, o valor ainda continuaria o menor da lista, com R$ 391,85, economia de R$ 67,12 ou 14,6% ante o mais caro e de R$ 37,21 ou 8,6% sobre a média.

A pesquisa foi realizada entre segunda e quarta-feira. Foram consideradas as marcas mais baratas dos itens listados, entre eles alimentos, produtos de limpeza e de higiene. Marcas próprias ficam de fora da pesquisa.

RESPOSTAS - Em nota, o Grupo Pão de Açúcar, detentor da rede de supermercados Extra, destacou que cobre ofertas. “O Extra tem como premissa ser a rede mais barata do mercado e, para isso, realiza promoções e ofertas diárias aos seus clientes, além de acompanhar os preços praticados pelo mercado em que está inserido. Em eventual oferta anunciada pelo seu concorrente direto, a rede cobre o preço na hora, diretamente no caixa.”

Já o Carrefour destacou que “realiza pesquisas diárias de preços para garantir sempre as melhores ofertas aos seus clientes. A rede oferece ainda, como benefício aos consumidores, o compromisso público no qual se compromete a devolver a diferença em dinheiro caso o consumidor encontre o mesmo produto em outro estabelecimento varejista com preço inferior.”

Produtos encarecem 0,33% nesta semana

Levantamento da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) revelou que a cesta básica do Grande ABC encareceu 0,33% nesta semana, passando de R$ 439,83 para R$ 441,29.

A alta mais relevante do grupo de 34 produtos ponderados para consumo mensal de uma família foi do tomate, de 35,27%, que estava sendo vendido R$ 3,49.

“O valor desse item caiu muito. Agora, os produtores estão recuperando o preço. Temos que considerar também a seca durante o ano inteiro até agora, que encareceu a produção (com parcela de repasse nos preços aos consumidores), e a diferença de 122% no custo do quilo entre um supermercado e outro da região”, explicou o engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto.

A pesquisa divide os produtos em quatro seções. O grupo alimentícios apresentou alta de 0,31% frente à semana passada. Higiene pessoal e hortifrúti, consecutivamente, de 0,45% e 0,74%. Apenas os itens de limpeza doméstica tiveram deflação média no Grande ABC de 0,52%.

Os pesquisadores da Craisa visitaram 16 supermercados em Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires.

PREOCUPAÇÃO - Para Benedetto, é preocupante mais uma queda no preço do quilo do feijão, de 3,21%, custando cerca de R$ 2,11. Ele explicou que o grão tem perdido muito o seu valor e isso é um agravante para os agricultores, que podem mudar de opinião, já que essa cultura está com retorno mais baixo, e mudar o tipo de plantação. “E se isso ocorrer, cai a oferta e os preços sobem demais no fim do ano”, argumentou.


Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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