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Após greve, ano letivo deve durar até fevereiro em alguns cursos da USP
DATA DA PUBLICAÇÃO 22/09/2014 | Educação
Após quase 4 meses de greve, USP volta às aulas nesta segunda
Professores vão apresentar cronograma do encerramento do 1º semestre.

Funcionários aceitaram repor horas paradas durante 70 dias úteis.


Depois de 116 dias, a Universidade de São Paulo (USP) volta a ter o funcionamento normalizado nesta segunda-feira (22). Na semana passada, professores e funcionários votaram, em assembleias das categorias, pelo fim da greve mais longa da história da instituição. Em algumas unidades da USP, o primeiro semestre será retomado nesta segunda, quando os professores divulgarão o cronograma de reposição das aulas.

O próximo passo será a definição do calendário do segundo semestre letivo. Já no caso dos funcionários, o acordo para a reposição dos dias parados foi fechado na última quarta-feira (17).

A greve começou no fim de maio com apenas uma reivindicação: que a reitoria da universidade retirasse a proposta de congelamento de salários. O motivo da reajuste zero foi o comprometimento do orçamento com a folha de pagamento, que chegou a 105%.

A paralisação afetou parcialmente os cursos e serviços da USP e o impasse durou até o início de setembro, quando o Conselho Universitário da USP (CO) aprovou uma oferta de reajuste salarial de 5,2% que, posteriormente, foi incorporada pelos reitores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).

O acordo para o fim da paralisação aconteceu na quarta-feira (17) no TRT, em reunião entre o Sintusp e representantes da reitoria da USP mediada pelo. Na reunião foi definido como será a reposição dos dias de greve e o pagamento do vale-refeição. Os funcionários se comprometeram a fazer uma hora extra por jornada, durante 70 dias.

Já o acordo para o pagamento do abono salarial (um pagamento feito uma vez para cobrir o reajuste dos meses não trabalhados) foi definido judicialmente no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. O valor, de 28,6%, também precisou ser aprovado pelo CO antes de chegar ao Cruesp e às assembleias das categorias, o que aconteceu na semana passada.

Depois da definição dos detalhes para o fim da greve, na sexta (19) centenas de funcionários do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) aceitaram por aclamação o encerramento da paralisação. Na quinta-feira (18), os professores ligados à Associação de Docentes da USP (Adusp) já haviam aceito o fim da greve e anunciado o retorno às aulas na segunda.

Por G1, em São Paulo
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