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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/09/2014 | Cidade
Fundição de Mauá abre contas para sindicato
Fundição de Mauá abre contas para sindicato Foto: Divulgação / DGABC
Foto: Divulgação / DGABC
Pela primeira vez em audiência na Justiça envolvendo o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá houve acordo entre empresa e entidade para que um auditor contábil analise os dados financeiros da companhia, e apresente aos representantes dos trabalhadores.

Este foi o entendimento que o sindicato e a fundição de aço Vecom Brasil, de Mauá, chegaram, ontem, em audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que indicará especialista para analisar a contabilidade. “Também vamos enviar um profissional do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) para acompanhar essa apuração”, garantiu o diretor financeiro da entidade, Adilson Torres Santos, o Sapão.

A maioria dos 140 trabalhadores da Vecom estão em greve desde o dia 10. Isso porque eles querem receber R$ 3.000 de PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Mas a empresa alegou que tem tido prejuízo nos últimos anos e não terá como pagar nada. Hoje, às 7h, o sindicato colocará em votação o acordo firmado ontem no TRT. Caso funcionários aprovem, eles voltam à produção e, conforme estimou Sapão, os resultados da auditoria devem sair em até duas semanas. “Se desaprovarem, o caso vai para julgamento na Justiça do Trabalho.”

DIFICULDADES - O diretor comercial da Vecom, Luiz Carlos Mondoni, confirmou que a empresa passa por dificuldades financeiras e que está de portas abertas para que verifiquem suas contas. “Estamos tendo prejuízo desde 2010”, observou.

A Vecom atua, principalmente, com componentes fundidos para fabricantes de válvulas. Direciona os esforços para os fornecedores diretos da Petrobras, que compram de várias empresas de fundição, e para companhias de energia elétrica. “Neste caso, nossa concorrência vem do mundo inteiro”, pontuou Mondoni.

“Nosso produto tem caído de preço, e o custo da mão de obra está subindo. Se forçarmos nos preços, perdemos. Muitas vezes nossos clientes não conseguem vender, porque concorrem com outras empresas, e isso reflete em nós. E quando tem pedido, vence quem tem o menor preço”, explicou o diretor, acrescentando que a greve agravou ainda mais a situação da companhia, pois os clientes têm cobrado o prazo de entrega.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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